Parte 1 - Prólogo

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Oi, amores!!!!

Voltei!!!!

Tudo bem com vocês?

A partir de hoje, dia 26 de junho de 2018, passarei a postar meu novo livro aqui. Ele se chama RECOMEÇOS. As postagens serão todas às terças e quintas, com bônus de vez em quando às sextas ou sábados. O livro ficará aqui completo até o final e depois irá para a Amazon.

Estou muito feliz! RECOMEÇOS veio de repente, tomou conta de mim e não vejo a hora de dividir tudo isso com vocês. Para mim, será um risco, uma novidade, pois o livro é diferente do que já fiz e cheio de surpresas, com personagens marcantes. Preparem-se para viver emoções intensas! 

Vamos lá? Hoje teremos o prólogo e na quinta-feira o capítulo 1. O livro está dividido em partes, pois terá fatos marcantes trazendo mudanças. Começaremos com a Parte 1, que vai do ano de 1988 até o ano de 1997.

Preparados? Então, vamos nessa!

RECOMEÇOS É DE VOCÊS.



Recomeços


Nana Pauvolih


PARTE 1


(De 1988 até 1997)


"Foi assim, como ver o mar

A primeira vez que meus olhos se viram no seu olhar

Não tive a intenção de me apaixonar

Mera distração e já era momento de se gostar"


(Todo azul do mar - Flávio Venturine)


Prólogo


Fevereiro de 1988


Lívia Maia Alencastro


Eu tinha seis anos de idade quando conheci duas pessoas muito importantes para a minha vida. Aquelas que me marcariam para sempre.

Naquela época eu não sabia o que eles seriam para mim. Somente no decorrer dos anos compreendi. Mas mesmo na minha ingenuidade infantil, eu senti. Simples assim. Senti que eram especiais, sem precisar entender como ou porquê. E o destino se encarregou de comprovar aquilo.

O carnaval tinha passado e as aulas no colégio particular Santo Ignácio, um dos melhores da cidade de Nova Lima, em Minas Gerais, começavam naquele finalzinho do mês de fevereiro. Era a minha estreia na primeira série e eu estava ansiosa, confiante pela nova turma, pela maturidade.

Sorria como uma boba quando minha mãe me deixou na porta do colégio e entrei toda feliz, sacudindo meu longo rabo-de-cavalo ao correr para perto de coleguinhas que estudaram comigo no Jardim de Infância e no CA. Na pressa, esbarrei em um garoto e por pouco não o derrubei.

— Desculpe!

Agitada, olhei para o menino alto e magro, pálido, que me encarava através dos seus óculos quadrados, muito adultos para ele. Reconheci brevemente como um dos tantos que estudavam ali e que eu conhecia basicamente de vista. Não lembrei o nome dele, mas dei-lhe um grande sorriso aberto, que mostrava a falta de um dente na frente:

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