Minha mente pesa como uma nuvem carregada,
meus olhos enpoeirados, ameaçam um temporal,
chuvisca, chuvisca uma, duas, três gotas chuvisca,
chuvisca, neblinando aquelas dores antigas,
inunda avenida, na hipótese do meu peito trancado,
perdi a chave do cadeado,
e,
antes de ultrapassar o sinal verde,
eu sempre abro o guarda chuvas,
e me guardo da dor liquida,
meu coração já não sabe mais
onde não se bater com meus farelos.
Minhas mãos refem,
se atusiasmam, ao ver
meus olhos chover palavras alucinantes
derretendo sob um papel.
Por ultimo
eu sempre brindo a minha sobriedade corrompida,
beberico da fonte desconhecida,
esbanjando, que outra vez, engoli a água
mais valorosa do mundo,
nosso choro, nossa poesia.
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Palavras com vidas
PoesíaLEIA - ME. Oi? Eu sou David. E também sou as palavras e as vezes tu não me deixa sair de tua boca, tu não me deixa sair da tua alma. Eu estou ofegante de tanto lutar contra seu medo de me dizer erradamente tentando fazer a coisa certa. Sou sua pri...