nosso choro.

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 Minha mente pesa como uma nuvem carregada,

meus olhos enpoeirados, ameaçam um temporal,

chuvisca, chuvisca uma, duas, três gotas chuvisca,

chuvisca, neblinando aquelas dores antigas,

inunda avenida, na hipótese do meu peito trancado,

perdi a chave do cadeado,

e,

antes de ultrapassar o sinal verde,

eu sempre abro o guarda chuvas,

e me guardo da dor liquida,

meu coração já não sabe mais

onde não se bater com meus farelos.

Minhas mãos refem,

se atusiasmam, ao ver

meus olhos chover palavras alucinantes

derretendo sob um papel.

Por ultimo

eu sempre brindo a minha sobriedade corrompida, 

beberico da fonte desconhecida,

esbanjando, que outra vez, engoli a água

mais valorosa do mundo,

nosso choro, nossa poesia.

nosso choro, nossa poesia

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