Capítulo I - Lhótus (Coyotes)

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Mais uma adaptação para vocês...
Espero que gostem 😉

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Fazia pouco mais de um mês que tinha sido inaugurada. Ambiente transado, gente rica gastando dinheiro a noite toda, homens sarados, mulheres lindas, ótimos Djs e a Lhótus se tornara a boate do momento.


Todos queriam ir para lá. Poder entrar significava pertencer a um novo mundo. Significava ter privilégios perante a massa. Era sinônimo de ser desejável e invejável.


Toda boate lança moda. E com a Lhótus não foi diferente. Ela criou e alimentou o sonho das garotas de se tornarem coyotes... Ser uma coyote significava muita coisa. Além de ser conhecida na cidade e desejada por todos. Significava entrada garantida nos eventos mais badalados e nas festas mais restritas. Ser coyote era estar sob os holofotes.


Elas eram as responsáveis pela boate, já que os únicos homens que trabalhavam ali eram os seguranças. Todos os outros funcionários eram mulheres. Lindas mulheres por sinal. Inclusive o barman, bargirl, no nosso caso particular.


Recebiam as pessoas, controlavam o bar, as pistas, as mesas, e ainda tinham seu show particular em cima do balcão para animar a festa.


Esse era o momento mais esperado da noite. A dança das coyotes sobre o balcão, fazia quase todas as pessoas na boate parassem de dançar para vê-las.


Não era nenhum tipo de apresentação erótica. Elas se apresentavam vestidas. Calças baixas, deixando a mostra o abdomên malhado, justas realçando o bumbum e as coxas perfeitas e muito rebolado e cantoria. Homens e mulheres ficavam ali, babando por elas. Logo sendo contagiada pela animação que elas faziam e aquela massa de gente voltava a dançar e a pular, embalada pelas canções e pelo gingado das coyotes. Era o auge da noite.


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Lauren estava animada aquela noite. Sexta-feira, dia de balada depois de uma semana estressante no trabalho. Queria apenas relaxar. Dançar muito, namorar mais ainda e esquecer todas as suas preocupações.


Tyrone a tinha convidado para ir a Lhótus. A boate abrira há pouco mais de um mês, e se tornara nesse minúsculo espaço de tempo, o novo point da cidade. Quem realmente valia a pena encontrar e conhecer, estava indo para lá.


A garota nem se importava aonde iam. Só queria se divertir. Fugir completamente da imagem da agência e suas intermináveis reuniões de campanhas publicitárias.


Ela adorava sair com Ty e os amigos. Sempre se divertiam muito. Mas Lauren estava cada vez mais preocupada com a idéia dele achar que os dois namoravam. O que estava completamente fora de cogitação para a garota.


Lauren gostava de Ty. A relação dos dois era ótima. Os beijos, a amizade, e eles se davam muito bem na cama também, mas ela não sentia por ele nada além de um carinho especial.
Quando estava sozinha, Lauren sempre chegava a essa conclusão. Sua vida era mais que perfeita. Tinha um emprego maravilhoso. Um excelente padrão de vida para quem tinha apenas 26 anos. Mas não tinha ninguém de quem realmente gostasse para dividir todo aquele sucesso. Precisava urgentemente se apaixonar. Se sentir envolvida, seduzida, perder a cabeça, a razão, agir impulsivamente e principalmente deixar-se levar.

COYOTES (CAMREN)Onde histórias criam vida. Descubra agora