A Partida ( Parte 1)

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Passaram umas horas. Graças aos analgésicos, as dores tinham desaparecido e apenas precisava de ficar em repouso por mais um tempo. Kara dormia profundamente ao meu lado,  sentada em um sofá que as enfermeiras levaram para ela. Eu olhava em volta lembrando-me de todo o sangue que eu vi vindo de Dylan, enquanto pensava no mesmo, a porta do meu quarto abre-se lentamente mostrando a imagem dele sem camisola e de calças de pijama.

Dylan: Ei tu... - diz sorrindo assim que me vê acordado. Eu sorri, fazendo o sinal de "shh", o que o fez olhar para Kara que dormia. - Ho claro desculpa... - lentamente fechou a porta aproximando-se de mim.

André: Como é que estás? - ele remove o penso mostrando o corte e a pisadura do local, indo de seguida pegar um cobertor que estava aos pés do sofá.

André: Como é que estás? - ele remove o penso mostrando o corte e a pisadura do local, indo de seguida pegar um cobertor que estava aos pés do sofá

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Dylan: Por enquanto dizem que ficarei bem, e devido à minha cura acelerada, não tarda isto desaparece. - assenti. - Então e tu? - observava o mesmo a aproximar-se de mim tentando deitar-se ao meu lado e cobrir-se. - É um milagre estares vivo depois das dores que tiveste! 

André: Eu...hum... - ele riu.

Dylan: O que foi? Vais gabar-te? - mantive-me sério encarando-o.

André: Naquele momento eu... - suspirei. - Abandonei-te completamente, deixei-te a sangrar ali entregue aos outros, escolhi salvar a Kara... - antes que pudesse terminar, ele começa a rir-se queixando-se do ferimento. - Não tem piada!! - respondi com uma pancada na sua perna.

Dylan: Tem um pouco! - ele endireita-se olhando nos meus olhos tocando no peito enquanto eu apenas o encarava em silêncio. - Ouve, não precisas de me pedir desculpa, caso seja isso que estejas a tentar dizer, é a nossa filha! Obviamente que a salvaríamos em primeiro lugar, naquele momento não me amas-te menos por a teres escolhido, naquele momento, mesmo que ainda sejamos novos demais, foste um pai! - assenti beijando-lhe a testa e encostando-me a ele.

No quarto de Toni, esta estava sentada na sua cama a falar com Cheryl. Quando soube sobre o que tinha acontecido, os pensamentos dela foram apenas focados na sua "namorada", e sem pensar duas vezes correu ao seu encontro. 

Cheryl: Como te sentes? - Toni encolhe os braços olhando para ela aborrecida.

Toni: Uma autêntica porcaria....

Toni: Uma autêntica porcaria

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Escola de Magia 4 - Crónicas da TerraOnde histórias criam vida. Descubra agora