Seattle

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Oi gente, eu volteei. Como vocês estão?  

Espero que gostem do capítulo, deixem uma estrelinha e um comentário para saber o que acharam ;)

Capa da @ManuHolanda5 ... obrigado Manu!!

Sem delongas. 

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Saio da Rodoviária de Seattle e olho em volta, acho que vai chover. Bem que disseram isso dessa cidade é nublada e chuvosa como meu humor. 

O vento frio corta o ar fazendo minha pele se arrepiar e bagunçando o meu cabelo, mexo na mochila pego um agasalho e visto.

Olho o papel amassado na minha mão e então começo a andar na tentativa de procurar o endereço da minha tia. 

Depois de 40 minutos caminhando e pedindo orientação as pessoas, chego em frente a um edifício enorme com o nome na fachada em placas de metal. ESCALA. É gigantesco e lindo, um prédio enorme deve ter mais de 30 andares, muito elegante com certeza só moram ricos aqui. O que será que ela faz da vida, achei que trabalhava de faxineira, mas não num lugar assim? Depois de conferir umas 10 vezes se o endereço estava correto eu resolvo caminhar até a entrada. 

Tudo é muito moderno e bem iluminado, caminho até a recepcionista que está atrás de um balcão de mármore negro. Ela está distraída olhando para algo fora do meu alcance de vista atrás do balcão.

- Me desculpe - digo morrendo de vergonha de atrapalha-la em seus afazeres. Assim que seu olha levanta e ela me olha rapidamente de cima a baixo sua expressão divertida se torna uma carranca. Ok o que eu fiz? Olho rapidamente para baixo e chego a conclusão, não me encaixo aqui. 

-Em que posso ajudar? - Ela fala com um cordialidade forçada. Seus olhos cor de mel me fuzilando. 

-Ahm eu estou procurando a minha tia Gail Jones. Ela mora aqui e eu preciso muito ver ela - digo e rapidamente entrego o papel com o endereço - Assim que ela olha para o papel e lê o que está escrito seu olhar se endurece mais. 

-Olha só garota, acha que é a primeira a tentar contato com o senhor Grey de alguma forma?! - Ela fala tão irritada que eu dou dois passos para trás, as pessoas que estavam passando olham curiosas e um segurança que estava no canto perto da entrada começa a se aproximar devagar. Ela olha de novo o papel e então da uma risada antes de me olhar seria de novo e falar um pouco mais baixo dessa vez - Olha só, esse jeito foi inovador admito, mas se você não sair daqui em 30 segundos eu vou chamar a policia e você vai ser presa por tentativa de invasão a propriedade privada. Anda suma daqui. 

Meu coração bate a mil por hora e então eu viro as costas e saio o mais rápido que posso do prédio chique, sem entender absolutamente nada do que aconteceu la dentro. Do que diabos ela estava falando? Caminho para longe daquele lugar sem me importar para onde estou indo.

–Merda – deixo escapar,  não sei o que fazer. Para onde eu vou? O que vou fazer? Eu tinha tanta esperança de encontra-la e que ela me ajudasse. 

Paro de andar quando dobro a esquina e me apoio na parede e então me abaixo tentando recuperar o folego, que provavelmente ainda está la no saguão do prédio junto com a minha dignidade. Minha visão fica escura por um momento e vejo pontinhos brilhantes no meu campo de visão. 

-Merda, merda - murmuro e respiro fundo, enquanto aperto os olhos na tentativa de me livrar dessa sensação. 

 Isso vem acontecendo de vez quando e sei que é por falta de alimento. 

Quando já estou em condições de levantar sem desmoronar eu o faço devagar e olho em volta. Ninguém se quer parou para perguntar se eu estava bem, as pessoas simplesmente seguem seu caminho sem se importarem umas com as outras. Engulo o bolo na garganta e olho para o outro lado da rua, vejo uma cafeteria que parece barata e decido ir até lá comer alguma coisa, desde ontem que não como nada, minha barriga está roncando. Dou dois passos no sentido da cafeteria e ouço um som de pneus derrapando e o som de uma bozina tão próximos que só dá tempo de olhar para o lado e pensar, lascou. Sinto a pancada quando o carro choca contra o meu corpo e sou jogada para trás parecendo um saco de babatas, rolo pelo asfalto ralando varias partes do meu corpo no asfalto, quando paro fico imóvel. Sinto dor nos braços e pernas, tento avaliar os danos. Nada de dor insuportável.

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⏰ Última atualização: May 07, 2020 ⏰

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