» i'm in love with you and all your little things «

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Trinta e oito semanas e Louis estava quase tirando Haylie por conta própria. A garotinha estava morando dentro do ômega há 9 meses e meio, e parecia que ela não queria sair tão cedo.

— Harry, por que essa garota não quer sair de mim? — o ômega reclamou.

Eles andavam de mãos dadas pela propriedade, Danielle recomendou caminhadas para acelerar o parto.

— Amor... — Harry tentou conter o riso — Eu acho que ela se sente tão confortável aí dentro que não quer sair ainda.

— Mas já está na hora de ela sair, Harry. — Louis choramingou — Haylie tem que sair, por favor, tira ela de mim!

— Oh, babe... — o mais alto suspirou e deu um beijo na testa do menor — Vamos caminhar um pouco mais e depois vou fazer uma massagem nos seus pés, que tal?

Louis apenas fez um bico e continuou andando com Harry ao seu lado. Minutos mais tarde e os dois entraram em casa, Louis se sentou no sofá e esticou suas pernas. Pandora veio em direção ao ômega e ficou sentadinha ao lado dele, esperando por uma coçadinha nas orelhas, que logo foi atendida.

Harry tinha ido na cozinha e voltou com um copo de água bem gelada para o ômega. Sentou-se ao lado do menor e entregou a bebida. Os dois ficaram no sofá, assistindo TV, quando ouviram o interfone tocar.

Era Gemma e Charlie. Harry abriu a porta para a irmã e o sobrinho, que depois de abraçar o tio, correu para Louis.

— Oi, tio Lou! E Haylie! — a criança beijou a bochecha de Louis e depois fez carinho na barrigona do mesmo, assustando-se quando sentiu sua prima chutar — Ela chutou!

— Oi, meu príncipe — Louis disse, rindo — Ela gosta de você, bub.

— Ei, Lou. — Gemma se aproximou e beijou o topo da cabeça do amigo — Como você está?

— Cansado e louco pra essa menina sair de mim. — reclamou pra amiga.

— As últimas semanas são as piores, doce. — Gemma assentiu — Eu só queria arrancar o Charlie de mim, sinceramente.

— É recíproco. — o de olhos azuis bufou — Já passou das 38 semanas e Haylie nem ameaçou sair.

— Como ela vai sair? — o pequeno Charlie perguntou, com os olhinhos verdes arregalados.

Harry riu alto assim como sua irmã e Louis. O garoto já havia perguntado isso para seus avós e sua mãe, mas ninguém lhe deu uma resposta satisfatória.

— Bem, o tio Louis vai sentir muitas dores e então eu vou levá-lo para o hospital. — Harry explicou — E lá, vão tirar a Haylie da barriga dele.

— Mas... — Charlie murmurou, pensativo — Não vai doer?

— Vai sim, amor, mas eu aguentarei. — Louis respondeu e fez carinho nos cabelos do sobrinho — Quando você nasceu, sua mãe sentiu as mesmas coisas.

— É verdade, mamãe? — o garoto se virou para Gemma — Eu fiz você sentir tanta dor? Me desculpa, mãe. — e se jogou, chorando, nos braços da mulher, que riu baixinho.

— Valeu a pena, anjinho. — Gemma consolou o filho — Você está aqui agora, uh? Não precisa chorar.

Louis e Harry se entreolharam, porque Charlie era muito doce. O menino se acalmou depois de um tempo, e então ficou brincando com Pandora no quintal da casa. Gemma, Harry e Louis tomavam um chá, com direito a bolo, biscoitos, pães e outros quitutes.

— Então, como você e o Zayn estão? — Louis indagou, após um gole do seu chá.

— Nós estamos bem... — ela sorriu — E tomei uma decisão.

suddenly » l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora