Capítulo Único

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SOOOOOOOOOOOLTA NEGADA, em clima de Copa do Mundo e indignada com a Bélgica, eu combinei com umas certas Capirocats que sempre que o Brasil vencesse, eu postaria uma fic nova e como ele ganhou hoje (muito bem merecido, melhor partida até agora da seleção), eis uma PWP muito vida loka que inventei com um Naruto um pouco mais velho, algo como uns 50 anos de idade.

Simbora? Partiu.

-Pai. Te trouxe algo muito legal. Onde o senhor está?

-Bem aqui, Boruto. - Naruto surgiu da cozinha balançando sua colher de pau para indicar que estava cozinhando no momento. Viu seu filho sorrir para si e apontar para o enorme caixote de madeira no meio da sala. - O que é isso?

-É o seu presente de aniversário, pai. Como me disse que tem se sentido muito sozinho, eu decidi lhe arrumar uma companhia. - seu filho constava com 25 anos e era um engenheiro robótico muito importante de alguma empresa internacional. Vivia viajando para todo lado, apesar de ainda morar consigo, então realmente Naruto sentia-se sozinho. - Muitos desses saíram de linha, mas... Eu consigo bolar uma coisa muito especial para o senhor, pai.

-Um robô de companhia? - sorriu, meio cansado, desligou o fogo do fogão e se aproximou devagar do gigantesco caixote. Tinha, pelo menos, dois metros de altura. - Obrigado, eu acho... - sussurrou, sem saber bem como reagir àquele inesperado presente.

-Aqui está o manual de instruções, leia-o antes de apertar este botão. - apontou para o botão vermelho que desativava o lacre do caixote. Naruto pegou a pasta contendo vários papéis e fitou o filho, que lhe sorria como se soubesse de algo muito importante. - Se tiver alguma dúvida, pai, ligue para mim que explico o que precisar sobre o robô. Agora, eu preciso ir. Tenho um voo.

-Não vai nem jantar, Boruto? - indagou e o rapaz negou, retirando-se da casa depois de acenar. Naruto suspirou e voltou para cozinha, observar suas panelas. - Que pena... Hoje fiz o rámen que ele mais gosta. - deu de ombros e desistiu de cozinhar. Por sorte, ainda estava nos legumes, não colocara o macarrão, então poderia guardar o resto para quando sentisse fome.

Foi para o banho, sentou-se na banheira cheia de água e espuma e foi ler o que seu filho lhe dera como manual de instruções. Mesmo vivem numa sociedade totalmente tecnológica e motorizada, onde era mais comum achar robôs dos mais diversos tipos e funções na rua do que cães e gatos, Naruto sentia-se um tanto deslocado por uma série de fatores, como o fato de ser considerado um "estranho" por ter gostos particulares, ser pai solteiro e, de quebra, viver sozinho sem o apoio de nenhum sistema operacional ou nenhuma máquina inteligente.

Seu filho lhe dera um robô chamado Uchiwa 900, cujas habilidades giravam em torno do constante aprendizagem para o seu próprio aperfeiçoamento e sobrevivência, geralmente utilizado para as antigas guerras massivas, mas num mundo de paz, eram robôs sem utilidade. No relatório que recebeu, dizia ser o ápice da inteligência artificial, porém ficou fora de total controle porque a esmagadora maioria desenvolveu um estranho senso de justiça e decidiram matar a todos os humanos. Foram desativados por um pulso eletromagnético que desligou um planeta inteiro, alguns não aguentaram a carga e se transformaram em verdadeiras bombas de fissão, porém uns poucos sobreviveram e foram reformados pela empresa que Boruto trabalhava.

Basicamente, pelo o que Naruto entendeu, só precisava programar o andróide para fazer o que quisesse e ele agiria como era de sua vontade. Havia um painel de controle acoplado ao centro operacional na nuca e através dele, descreveria que tipo de companhia queria para si. Terminou seu banho, depois de quase duas horas mergulhado ali, vestiu-se com seu pijama e foi para a sala. Seu filho lhe dera uma supermáquina de guerra, mais inteligente que as próprias mentes que o projetou, mas que poderia ser uma espécie de mordomo. Que coisa mais maluca.

Par PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora