Capítulo 15

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Mais um pedacinho porque eu odeio torturar! Rs... 

Rebeca

Chego em casa arrasada. Que eu esperava ser reprovada como a namorada do Lucas por sua mãe, tudo bem. Mas o que não imaginava era ser tratada daquela forma. Que mulher insuportável. Percebi desde a hora que eu entrei ela derrubou a taça.

Vou até meu quarto, e Gui está lá lendo um livro, que por sinal roubou da minha estante.

- Ei, como foi o jantar? – Ele pergunta.

- Um fiasco! – Gui coloca o livro na cabeceira da cama e me puxa para seu lado.

- Como assim, amiga? O que aconteceu?

- A mãe dele agiu estranha comigo desde que entre na casa. Assim que me viu derrubou a taça. Parece até que viu um fantasma. – Ele abre a boca como se não acreditasse.

- Ela é maluca? Até entendo que ela tenha medo do filho se envolver com uma funcionária, mas agir dessa forma é exagero.

- Exatamente. Mas isso não é nada! Ficou olhando pra mim indiferente, e do nada foi para o quarto nos deixando surpresos com a atitude dela.

- E Lucas? O que ele falou?

- Nada. Ficou mais sem graça do que nós três.

- Nós três quem? – Me olha curioso.

- Amanda, irmã do Lucas, e Fred, seu cunhado. São uns amores, e me trataram super bem. Acredita que a Amanda sempre teve vontade de me conhecer melhor, mas o Sr. Wilker nunca permitiu que ela se aproximasse?

- Que mundo pequeno, hein?! Quem diria que você ia acabar entre lençóis com o filho do patrão... - ele ri.

- Pois é. Se a mãe não gostou de mim, imagine o pai. Se fosse vivo iria enfartar no exato momento que passei por aquela porta! – Caímos na risada.

- Lucas não veio com você?

- Não. Ficou pra conversar com a mãe. Acho que vai tentar apaziguar as coisas. – Falo com o pensamento distante.

- Fica tranquila. Ele vai resolver. Você não merece isso! Agora vá dormir e relaxe. Amanhã vocês conversam melhor. – Me dá um beijo e levanta.

- Dorme comigo? – Peço fazendo beicinho.

- Durmo, mas se prometer que ao vai me agarrar durante a noite! – Esse Guilherme...

- Muito engraçado! Vou me trocar e quero você aqui. – Entro no banheiro, tomo meu banho, visto a primeira camisola que vejo e deito.

Guilherme vem logo atrás e deita ao meu lado. Me dá um beijo e vai dormir.

Passo um bom tempo pensando em tudo que aconteceu nessa noite, e fico procurando motivos para saber o que fiz para que a mãe do Lucas não goste de mim. Assim acabo adormecendo.

Acordo e verifico meu celular. Nenhum sinal do Lucas. Nenhuma mensagem ou ligação. Ligo e o celular dele dá desligado. Deve estar dormindo, não vou incomodá-lo. Passo meu café e sento no sofá, e é quando Gui aparece.

- Dormiu bem? Lucas ligou? – Pergunta.

- Calma. Uma coisa de cada vez! – dou um sorrido triste. – Nenhuma das opções. Demorei a dormir, e Lucas não deu sinal de vida, e quando liguei pra ele deu desligado.

Destinos TraçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora