Capítulo 19

41.8K 2.9K 96
                                    

Feliz dia do amigo! Dedico a todas vocês que acompanham minha história, comentam, votam e indicam. Muito obrigada! Beijos ♥

Lucas

Na segunda volto para a agência. Por incrível que pareça ninguém fica puxando meu saco. Só trocam poucas palavras comigo. Rebeca vai pra sua mesa e eu pra minha sala.

Na hora do almoço reparo um clima estranho entre Marcela e Pablo. Será que...

- O que está acontecendo entre esses dois? – Pergunto a Rebeca.

- Estão... Digamos... Namorando! – Ela abre um sorriso.

- Mas aqui é o local de trabalho dos dois. – Me encara surpresa.

- Você não é o melhor exemplo para julgá-los. – Tem razão.

- Verdade! Eu só fiquei surpreso. Pelo menos ele não vai mais jogar charme em cima de você.

- E ela não vai mais dar em cima de você! – Ela me dá uma cotovelada e rimos juntos, sob olhares curiosos.

Quando termina nosso dia, passamos em um restaurante e jantamos. Ela está tão feliz. Eu também não posso conter minha felicidade.

Chegamos em casa, tomamos banho e vamos direto para cama. Gosto da sensação de tê-la em meus braços. Dou o máximo do meu amor que eu puder. Ela merece muito mais do que isso. Enquanto fazemos amor observo o quanto é linda quando está excitada. Poderia passar a noite assim, não reclamaria. Rebeca faz parte da minha vida, e sem ela, já posso dizer que não sou nada. Não imagino minha vida sem a presença dela. Sem o humor, sorriso, gênio... Quando terminamos, ela está com a respiração ofegante. Arruma os cabelos em um coque e coloca a cabeça em meu peito, deslizando os dedos na minha barriga, e eu aliso suas costas, e coloco o nariz em seus cabelos.

- Rebeca, você já teve vontade de casar?                                

Ela olha pra mim surpresa com a pergunta.

- Ah... É claro! Quem mulher não sonha em casar e ter filhos? – Abre um sorriso.

- Filhos? No plural? – Olho esperando uma resposta.

- Sim. Você não? Nunca pensou em casar e ter seus filhos?

- Hum... Nunca pensei em casar. Filhos, sim. - Gosto de crianças.

- Claro! Você quer um meninão pra ser sua cópia fiel! – Fala.

- Porque não?! Mulher dá muito trabalho. Imagina se ela chega em casa com um namorado? Eu o atiro pela janela! – Rebeca gargalha.

- Ah sim! Mexer com a filha alheia você gosta, não é?! – Pensando bem...

- Por isso mesmo! Sei como os homens agem e pensam. Melhor um menino!

- Vocês homens não valem nada mesmo! – Bufa.

- Mas as mulheres amam assim mesmo! – Pego-a em meu colo e a beijo.

Já estou mal acostumado com essa mulher...

Nossa semana passa perfeitamente bem. Nenhum sinal da Isabel, nem da minha mãe. Evito ir a casa dela. Sinto falta, mas não posso agora. Não vou suportar ela falando mal da Rebeca novamente. Minha mãe terá que deixar o egoísmo de lado e pensar na minha felicidade. Como com tudo isso ela ainda pense que Rebeca é a culpada pelo que aconteceu? Meu pai mandou matar. Só ele foi o culpado. Ela também teve sua parcela, já que era casada e se envolveu com outro homem, as outras pessoas são vítimas.

Destinos TraçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora