(Olá meus amores, como estão? Espero que bem. Boa leitura, nos vemos nas notas finais.)
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Há exatos 18 anos, Maria estava se casando com Manoel, um dos homens mais cobiçados pelas famílias de Curitiba.
Todas as mães queriam que suas filhas se casassem com ele, mas para a tristeza delas, ele era um homem extremamente devoto a Deus e por isso só se casaria com uma mulher tão religiosa quanto ele.
E em um culto na igreja na qual ele e sua família frequentavam a gerações, ele a viu, uma loira dos olhos castanhos brilhantes, havia tirado seu fôlego.
Ele diz que se apaixonou por ela a primeira vista.
Naquela mesma semana, pediu aos seus pais que fossem até a casa dos pais de Maria, e pedisse ao senhor Malaquias que o recebesse.
E naquele domingo, Manoel se encontrava sentado no sofá de sua casa, tomando uma xícara de café e explicando suas intenções com a filha do casal.
Após terem permitido o namoro, os dois passaram a se encontrar, sempre sob a supervisão de sua mãe.
O primeiro beijo de Maria foi no altar daquela igreja um ano mais tarde. E após ter se passado um ano de casados, Maria engravidou de Emma.
Que hoje estava a poucos meses de completar 17 anos.
Seu pai já estava a procura de um pretendente digno para sua princesa, mas até agora o rapaz que mais o impressionou foi Samuel, filho de um amigo de infância.
O rapaz tocava bateria na igreja na qual eles frequentavam, era inteligente, educado, mas muito tímido e por isso ainda não tinha tocado no assunto com os pais do garoto.
Naquela manhã de domingo, Emma acordou sonolenta como sempre, odiava acordar cedo, mas era necessário, afinal hoje teria que cantar na igreja, e isso lhe fazia sorrir alegremente.
Jogou seus lençóis brancos para o canto de sua cama de casal, cama essa que passou anos implorando para ganhar, pois seus pais não achavam correto, uma garota solteira dormindo em uma cama para dois.
Mas com seu sorriso de menina, conseguiu dobrar os dois.
Levantou lentamente ajeitando sua calça e seu casaco enormes, seus cabelos negros levemente bagunçados já batiam em sua cintura.
Os prendeu em um coque e seguiu para o banheiro, fez sua higiene pessoal, tomou uma ducha rápida e seguiu para o seu quarto enrolada em sua toalha também branca. Tudo em seu quarto exalava pureza.
Terminou de secar seu corpo pálido levemente, e ao tocar sua intimidade coberta de pelos, sentiu novamente inveja de suas amigas de escola, todas podiam se depilar, já ela só poderia se o seu marido após o casamento permitisse.
Isso era uma das coisas que ela odiava na igreja, regras extremamente desnecessárias.
Vestiu sua calcinha box e seu sutiã, que cobriam absolutamente tudo, amassando seus seios, para que assim não chamasse a atenção dos homens da igreja.
Pegou um vestido longo na cor azul, solto em seu corpo e calçou suas sapatilhas cor nude.
Soltou seus cabelos, penteando todo seu comprimento, passou desodorante sem perfume. Pegou um casaco fino e colocou por cima do vestido, que não continha mangas.
Em sua penteadeira não exista absolutamente nada de maquiagem ou perfume, pois uma mulher solteira não deveria sair arrumada pelas ruas.
Arrumou sua cama, pegou uma bolsa de lado, onde guardou seu celular. Já sua Bíblia deveria ser levada na mão.
Saiu de seu quarto, seguindo pelo extenso corredor. Encontrou seus pais a mesa lhe esperando.
—Bom dia mãe, sua bênção—beija a mão de sua mãe após ser abençoada —bom dia pai, sua bênção —lhe beija na mão e se senta.
—Bom dia querida, tome seu café, está quase na hora de irmos —sua mãe diz, enquanto termina seu desjejum.
Em seu corpo residia uma saia na altura do joelho e uma blusa de manga curta, seus cabelos soltos, seu rosto sem maquiagem e seus óculos de grau eram notados de longe.
Já seu pai vestia uma camisa social branca, calça e sapato também social.
Após terem terminado o café, fizeram sua higiene e entraram no carro. Manoel dirigia calmamente até a igreja, enquanto conversava com sua esposa.
Ao chegarem no local, são cumprimentados por todos os fiéis. Emma segue para perto de seus colegas, onde iria se preparar.
Todos estavam sentados absorvendo cada uma das palavras proferidas pelo pastor Manoel.
E após a deixa de seu pai, Emma solta a voz na conhecida Rendido Estou - Aline Barros.
—Toma-me, rendido estou
Aos pés da cruz me encontrei
O que tenho te entrego, oh DeusVem limpar as minhas mãos
Purificar meu coração
Que eu ande em tudo que tu tens pra mimOh, oh, oh, oh
Eis me aqui, rendido estou
Oh, oh, oh, oh
Eu sou teu e tu és meu, Jesus... —todos se encontram encantados, mesmo após anos ouvindo ela cantar, não conseguiam se acostumar com tamanho talento.Após o culto foi realizado um almoço para todos os irmãos, ali mesmo na igreja. Cada grupo de cinco mulheres ficou encarregada de fazer um prato.
No cardápio tinham diversas comidas típicas, como o barreado e pierogi.
Todos saíram satisfeitos, o culto havia durado um pouco mais, pois a noite não teria celebração. Porque Manoel iria a uma cidade vizinha, resolver alguns problemas da igreja.
No meio da tarde Emma e Maria foram deixadas em casa.
A morena subiu para o seu quarto, tomou um banho e foi terminar seus deveres da escola. Afinal na manhã seguinte teria aula logo cedo.
O final de sua tarde e sua noite, foram passados com seus livros, e após ter jantado com sua mãe, se deitou e pegou seu celular, onde havia uma mensagem de sua amiga Melissa.
—Best do céu, tenho um babado para te contar!
—Oi Mel, me conta. Aproveita que minha mãe já foi deitar, e não vai tomar o celular da minha mão kk.
—Que milagre kkk, aqui menina, minhas fontes (mamãe e papai) me disseram que semana que vem, vai entrar um aluno novo. Será que é gatinho?
—E eu aqui achando que o assunto era sério kk
—Mas é sério, está mais do que na hora de você perder o bv miga, e nem adianta reclamar, se ele for gatinho, tu vai pegar!
—Definitivamente você surtou Mel, eu vou dormir, já ouvi baboseiras demais por uma noite. Boa noite, até amanhã sua louca kk
—Também me amo, beijos kk
Após essa breve conversa Emma dormiu sorrindo, esse era o dom de sua ruiva preferida, sempre conseguia lhe fazer sorrir.
Eram totalmente diferentes uma da outra, enquanto Emma era tímida, angelical, educada, obediente e religiosa. Sua melhor amiga era louca, extrovertida, desbocada e queria distância da igreja.
Os pais da morena não apoiavam essa amizade, mas como os pais de Melissa eram conhecidos, donos do maior colégio da região e os pais de Emma tinham plena confiança em sua filha, não viam motivo para impedir tal amizade.
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(E aí meus amores? Gostaram? Se sim, comentem, deem estrelinhas e divulguem bastante. Um beijo e até breve.)
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Marcas De Amor (EM PAUSA)
RomanceEmma Andrade tinha tudo para ser o orgulho de sua família, sempre obediente e responsável. Mas por uma decisão errada tomada por seu progenitor, sua vida toma um rumo totalmente diferente do planejado. Assim que Mateus Ventura entra em sua vida, seu...