Meu Pecado de Amor

Meu Pecado de Amor Capítulo 2

Autora Carol Silva

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Era como se meu corpo entrasse em modo de defesa por instinto só em ouvir aquela voz tão rude e grossa ao falar comigo

-sim? - viro-me para observa-lo e ele faz um sinal me chamando para o corredor entre os banheiros.

Sigo até la um pouco nervosa por não saber o que ele vai fazer ou dizer e realmente tenho muito medo dele me mandar embora e eu preciso desse emprego.

-O que é isso Srt Camargo?

- Diz e aponta  para o meu casaco.

- Como?

- Olho para mim mesma mais não encontro nada errado.

-Não seja tão idiota menina ! - Vai agora tirar  esse pedaço de pano velho agora mesmo se quiser continua o trabalho essa noite esta ouvindo bem?

- Sibilava furioso e eu nem sei o motivo , tudo isso por conta de um casaco?

- O que há de errado com ele senhor ? - É só um casaco ! não é novo e elegante como o do senhor e do seus clientes mais ele é quente.

-Você não esta me ouvindo? - Você não percebe que cobre o nome do clube? Fora que deve ter uns 10 anos de uso de tão velho! O que os meus clientes vão pensar? Que deixo gente pobre entra em meu clube? - Vá e tire agora mesmo e você tem que ser uma profissional!

- A raiva dele era nítida só porque eu estava com um simples casaco e eu ainda o encarava sem reação e sem entender nada as meninas apenas me olhava e não dizia nada e por mais que Cíntia fosse a queridinha dele ela nunca me tratou mal, apenas me dizia que eu tinha que agradar ele e logo eu conseguiria um trabalho bem melhor .

-Você tem apenas três segundos para tirar esse casaco e voltar ao trabalho estamos entendido ?

- Diz em um tom sinistro e isso me arrepiava inteira me deixando com medo.

-Mais... senhor Kener... está muito frio esta noite... e...eu...

- NÃO ME IMPORTA! -Me corta raivoso sem me dar chance alguma de explicar.

-Ou você tira agora ou você volta para sua casa?

Observo em silêncio e me pergunto porque ele me trata desta maneira apesar de tudo sou sempre tão educada  com ele... um nó se forma em minha garganta e engulo com dificuldade e as lágrimas já querem surgir mas não as deixo cair.

-não... tudo bem -murmuro baixo com licença .

-Ótimo agora volte ao trabalho porque hoje a casa esta cheia e você fica ai enrolando para não trabalhar.

-Ele me olha de cima a baixo observando eu tirar o casaco e com  uma satisfação aparente no olhar de quem manda e pode tudo.

Como se estivesse satisfeito por eu ser um brinquedo , em suas mãos asquerosas.

Kener  sai para o salão principal com um sorriso de orelha a orelha , afim de cumprimentar seus clientes da noite com o sorriso mais falso do mundo como se ele fosse tão granfino como os seus clientes com o cabelo bem penteado em um pequeno corte com os cabelos negros, ele é moreno e usa um  terno elegante mas  á mim ele não engana.

Ele é  um homem desprezível por natureza e em tão pouco tempo que o conheço percebi seu carácter  e ainda maltrata seus funcionários se bem que só o vejo me tratando assim  ele não é assim com os outros empregados, não é educado e gentil nem de longe mais comigo é sempre com raiva em seu olhar.

Pergunto-me se não é porque ele me chamou uma certa vez para tomar um sorvete e eu inventei uma desculpa esfarrapada  não foi por ter me chamado para toma um sorvete que recusei é claro eu teria aceitado se ele não fosse meu chefe  mas foi pelo que vi em seu rosto e em seus olhos.

Tive medo de aceitar  e hoje com certeza não me arrependo respirei fundo e voltei a atender as mesas quase que com os ossos congelando os clientes estavam bem agasalhados e parecem quentinhas e confortáveis em suas roupas de marca enquanto eu estava com as mãos feito gelo e os braços quase trincando eu estava exagerando um pouco mas o frio era absurdo lá fora não que aqui dentro não estivesse ,mais assim mesmo era torturante e isso me deixava ainda mais brava com aquele homem mau que eu tinha como chefe.

Estava quase chorando de frio quase mais eu não poderia fazer isso na frente da alta classe e em meu local de trabalho. Bom,se eu morresse congelada sr. Kener  que arcasse com as consequências e pagasse por seu egoísmo e perver cidade segundo o mesmo é para não esconder o nome do local no uniforme e se manter profissional eu estava para lá e para cá anotando e servindo, algumas pessoas me olhavam com preocupação outras sorriam com pena mas eu não podia me deixa se  a bater .

Sempre sorrindo com gentileza e muita educação com todos  para esconder a vontade de chorar porque o frio estava ficando insuportável assim que ia ficando cada vez mais tarde. Eu estava a ponto de ir fala com meu chefe e pedi pelo meu casaco e até implorar  se fosse preciso eu não aguentaria mais isso se não eu ficaria  doente eu atenderia um último cliente que acabará de chegar e logo iria fala com ele assim que ia me aproximando da mesa do último cliente que acabará de chegar eu senti algo estranho dentro de mim , uma sensação nunca sentida antes por nenhum homem pois o meu passado me perseguia muito.

O homem estava de costa ainda se preparando para sentar , e nossa... ele era bem alto eu o observei bem seus ombros largos antes de se sentar eu sou um pouco baixinha todos eram alto para mim e eu sem mais demora segui até lá. ..

Continua Capítulo 3

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