O silêncio era prazeroso.
Às vezes ficar sozinho era se sentir, livre de tudo. De todas às pessoas patéticas que rodam sua vida.
Peter sentado embaixo de uma árvore a frente a quadra onde os meninos jogavam. O calor, era forte. O suor percorria algumas pessoas que passavam, e às vezes batia um pouco de vento. Peter com seu laptop com um fone de ouvido jogava. Era intervalo e claro que seus poucos amigos estavam jogando. Eles prefiram ficar longe uns dos outros apenas para jogar. Por mais que patético que fosse eles gostavam.
O sol que batia no tênis velho de Peter foi tampado, com uma sombra grabde. Ele fechou o laptop e levantou os olhos. Era Suzie.
Puta merda!
A adrenalina invadiu Peter como água, seu coração batia como se fosse saltitar a qualquer hora. Peter engoliu a saliva e examinou Suzie. Ela sorria, com seus dentes perfeitamente aliados ela estava corada por conta do Sol, e fazia uma expressão facial confusa ou até mesmo desnorteada.
— Oi. - A voz saiu tão baixa, quanto um sussurro. - Peter sorriu. Ele não consiguia evitar, ele passou às mãos nos cabelos cacheados. — Oi. - Agora os dois riam. Aquilo era realmente muito confuso. — O que está fazendo? - Ela perguntou ajeitando o brinco de tartaruga. — Jogando, nada demais. Quer sentar?
Sentar? Sério? Eu sou muito idiota, deve ser por isso que ninguém se interessa por mim!
Ela segurava a risada e se sentou. Perto o suficiente para Peter sentir seu cheiro. Ela estava suando mais mesmo assim, dava para sentir um resquício de cheiro de baunilha e seu cabelo tinha um cheiro bom que Peter não conseguia pensar no momento. Ele se ajeitou, e olhou à bsua volta. Às pessoas sorriam e alguns paqueravam, e tinha dois meninos sentando lendo. Peter voltou o seu olhar para Suzia que continha uma risada. — Você sempre é assim? - Ela pergunta sorrindo. — Assim, como? - Agora Peter sorria. - Ela corou mais uma vez. — Caladão, no seu quanto. - Ela soltou a pérola. — Bom. Acho que sim, e você? - Ela levantou às sombrancelhas confusa. — Eu?
— É, assim. Com muitas pessoas à volta e sorridente. - Ele falou. Suzie soltou uma gargalhada e Peter riu de sua risada. — Você é engraçado Peter, eu só tenho um amigo. É assim que você puxa assunto? - Ela agora estava vermelha. — É pois é, eu sou muito idiota. - Peter riu.
— Gosto do seu cabelo. - Peter tinha cabelos cacheados e com pontas azuis, ele sempre vazia cagadas épicas bjo cabelo. Mas quando Suzie elogiou ele segurou a vontade de beija-lá.
— Ah? Sério?! Eu pensei que tava mal. Eu sou mestre em estragar, cabelos. Ano passado eu pintei de rosa e todos os caras me zuaram o ano inteiro. - Suzie sorria tanto, que dava arrepios na espinha. — É eu vi, e pensei " que diabos ele fez no cabelo? " Mas ele está ótimo assim. - Ela tocou nos cachos. — O seu também não é nada mal. Qual é Peter! Quem paquera assim?! - meu subconsciente falava.
— Desculpa, não sei passar dessa parte. - Peter sorriu amarelo e Suzie não conteve a risada novamente. Peter amava o som de sua risada. Ainda mais que essa era a primeira vez que eles conversavam. — Quer sair? - Ela perguntou.
Que?!!
Peter engoliu a saliva, estava confuso " ela me chamou para sair mesmo? " Ele ficou em silêncio. O rosto de Suzie murchou. — Desculpa, eu não queria incomodar. - Ela levantou limpando a poeira.
Qual é Peter reage!
Ele levantou às pressas e segurou o ombro de Suzie. Parecia que ele tinha levado uma carga elétrica a mil volts. Suzie estava paralisada também, o coração de Peter estava acelerado. — Eu quero, desculpa eu não tinha ouvido. - Peter falou constrangido. Suzia tinha soltado um ar de alívio, e sorriu. — Ah, claro. Que tal parque de diversão? - Ela estava animada.
— Nunca sai com uma garota, antes. E você me deixou confuso me chamando para sair. - Peter falou sorriso. - Suzie sorria deixou suas covinhas à amostra. — Ah, tudo bem. Te mando mensagem então. - Ela sorriu e saiu caminhando.
Peter sorria desacreditado, quando Suzie sumiu entre às pessoas e Peter suspirou.
— Caralho. - Ele soltou sorrindo.
Peter logo pegou suas coisas, e foi em direção a sala de informática.
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OLHOS BORBOLETAS
Romance" Suzie Haster a dona do mistério, a garota egocêntrica que falava tudo que vinha na tona. Tudo nela era diferente, às vezes eu a pegava despercebida e a olhava de longe, os livros o modo como ela passava cada página o modo como ficava desesperada q...