New World (na dúvida...)

Capítulo 17 - As cartas

(Damon)

Stefan me ligou, pela primeira vez meu querido irmão me ligou a pedir ajuda, qualquer coisa como proteger uma humana, que é prima de Elena. Vamos lá ver qual é afinal o problema dessa humana, e porquê que ela corre assim tanto perigo. Toquei à campainha e atendeu-me uma garota muito bonita e parecida com Lena, por momentos fez-me lembrar a Mafalda, mas seria coincidência se fosse ela, seu corpo é quase igual ao meu, bem estruturado, seus cabelos ruivos e compridos até aos ombros, seus olhos castanhos a olharem para mim com muita curiosidade, e sua boca vermelha a chamar por mim.

— Posso ajudá-lo em alguma coisa? - sua voz é igual a dela

— Stefan ou Elena estão?

— STEFAN! ELENA! - gritou chamando-os

— Estás bem pri...Damon! - Lena correu e me abraçou

— Damon, vieste rápido! - disse Stef me abraçando

Entrei seguindo-os e sentámos-nos no sofá, Stefan serviu-me uma bebida enquanto Elena me contava tudo acerca da garota que é prima dela, e claro além disso, Elena me avisou para não a magoar, e que ela não é nenhum brinquedo, que eu teria que ficar longe dela caso fosse para a magoar. Suspirou sempre que há desconfianças contra mim.

— Onde ela está? - perguntei curioso

— Acho que na cozinha.. - disse Elena sem ter reparado que ela tinha desaparecido.

Fomos à cozinha e encontrámos ela com o primo numa guerra de comida, se dão muito bem, pelo que vejo.

— Eles faziam muito isto. - comentou Lena sorrindo - Jer sempre a considerou sua mãe, pois ela cuidava de nós quando nossos pais não podiam fazê-lo - suspirou

— Jer, isso não vale. - disse a garota rindo - Tenho cócegas!

— Eu sei Maff. - riu também

— Olhem essa bagunça! - disse Lena fingindo de furiosa

— Lenita, não inventes! - olharam-se cúmplices e sujaram a Lena que fugia deles a rir

Ding Dong

(Maffy)

Achei estranho quando ouvimos a campainha, que eu saiba não esperamos por ninguém. Fui à porta com o tal Damon e não vimos ninguém, apenas duas cartas dirigidas a mim, apanhei-as e voltámos para a sala. Uma dizia "Anónimo" abri-a e li-a. Meu coração parou, parecia que ia sair pela minha boca, desabei no chão e comecei a chorar, Damon tirou a carta das minhas mãos e leu-a em voz alta.

"Querida Mafalda, achavas que te ias ver livre de nós mas enganaste. Fomos soltos e agora iremos atrás do que queremos: Vingança! Prepara-te porque a qualquer momento iremos apanhar-te, e quem se meter à nossa frente sofrerá contigo ou pior. Com muito amor, Arnold e tuas amigas."

Enquanto Elena relia a carta vezes sem conta para tentar perceber quem eles eram, Damon ajoelhou-se junto da garota e a abraçou, dando-lhe algo que nem ele nunca deu: protecção e amizade! Será que Damon está a mudar por causa dela? É isso que Stefan quer!

— Falta esta. - disse ela com uma voz chorona e leu ficando estática, o nome dizia "Amore mio" e ela sabia de quem era aquela carta.

Damon mais uma vez, tirou-lhe a carta e leu-a pois a familia Salvatore é de origem italiana, Maffy não sabia disso até agora.

"Amore mio, penso di sapere chi possiede questa lettera. E io so che sei molto confuso, dopo tutto quello che non si sa chi sono io. Il mio nome è Demetri Volturi, e io sono parte della casa di tuo padre. Quando ho visto per la prima volta, sono che si sarebbe mia per sempre. E contrariamente a quanto si pensa, io non sono umano. Sono pericolosi per la razza umana, si sa nel tempo, ma mai fatto male il mio amore. Torneremo a vedere il mio amore. Con amore, il tuo amore, Demetri."

— Oh meu deus! - exclamou - Demetri de novo! O que quer ele de mim?

— Damon, ela tem dormido no teu quarto, importas-te que faças-lhe companhia? - perguntou Elena, vendo-a tão perturbada com ambas as cartas

— Não me importo. - disse ele sendo sincero, e eles viram isso

Damon pegou-a ao colo e levou-a para quarto, deitou-a dentro dos lençóis e deitou-se a seu lado protegendo-a. Ela agarrou-se ao seu corpo colocando a cabeça em cima do seu peito, e acabou por adormecer assim.