República Populista (1945-1964)

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O ex-ministro da guerra do governo de Getúlio Vargas, general Eurico Gaspar Dutra, venceu as eleições de dezembro de 1945.

Em 18 de setembro de 1946 foi promulgada a quinta Constituição brasileira. Essa carta garantiu os direitos civis e eleições livres, que iria reger a vida do país por mais de duas décadas.

Foram Presidentes: Eurico Gaspar Dutra (1946-1951); Getúlio Vargas (1951-1954); Café Filho (1954-1955); Carlos Luz (1955); Nereu Ramos (1955-1956); Juscelino Kubitschek (1956-1960); Jânio Quadros (1961); João Goulart (1961-1964).

Getúlio Vargas venceu as eleições de 1950, cinco anos após ser derrubado do poder. A Nova Era Vargas, com sua política nacionalista recebeu o apoio das classes populares, de setores da burguesia, dos grupos políticos de esquerda e de parte do Exército.

Vargas enfrentou forte oposição da União Democrática Nacional (UDN), que tinha Carlos Lacerda (1914-1977) como seu principal porta-voz, e pregava a destituição do presidente.

A ala extremista da oposição liderada por Carlos Lacerda acusava as pessoas ligadas ao governo de corrupção. Também denunciava financiamentos escandalosos do Banco do Brasil.

Vargas era acusado de pretender instalar no Brasil uma República Sindicalista. O regime era semelhante ao que Perón havia instalado na Argentina. Os militares oposicionistas exigiram o afastamento definitivo de Vargas. No dia 24 de agosto de 1954, Vargas comete suicídio.

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