I Am a Loser who Loves You ▪ Wooseok

1° • She ¡

Já haviam se passado três meses desde o "Filha, vamos nos mudar para a Coreia!"

Minha família já havia se adaptado a tudo daqui.

Bom, pelo menos meus pais sim.

Entrei na sala de aula e pude perceber as garotas que se sentavam no fundo cochichando e rindo enquanto me olhavam.

Elas podiam pelo menos fingir que não era comigo.

Quando me sentei no meu lugar entendi o motivo da graça. Minha carteira estava toda riscada e entre os rabiscos sem nexo estava escrita a palavra "morra" várias vezes.

Eu estaria mentindo para mim mesma se dissesse que não estava triste. Aquilo era ridiculamente cruel e nem sequer tinha um motivo por trás.

Fiquei encarando a mesa por um tempo sem estar realmente vendo os rabiscos nela.

Eu deveria apagar ou deixar assim?

- O que aconteceu com a sua mesa senhorita Roseward? - O professor de história me perguntou e percebi que ele estava parado na minha frente.

Ele não parecia ser muito velho e era uma das únicas almas do colégio que não me tratava como uma criatura estranha.

- N-Não sei. Estava assim quando eu cheguei. - respondi de cabeça baixa.

O professor perguntou pelo culpado, provavelmente só para mostrar que era um professor que se importava com os seus alunos, mesmo sabendo que quem fez aquilo jamais admitiria a culpa.

Como sempre a aula de história passou voando. Era interessante aprender sobre o passado de outro país, mas eu fiquei com muitos problemas no início, tanto por mal entender coreano, como por nunca ter me interessado pelo passado de qualquer outro país que não fosse o do que eu nasci.

Depois de todas as aulas saí apressada da minha sala para ir embora.

Alguns passos rápidos e seria o suficiente para que aquelas garotas não viessem atrás de mim hoje.

Fora dos portões olhei para trás e vi elas me seguindo acompanhadas de dois rapazes que não pareciam estudar no colégio.

Oh não.

Comecei a correr sem hesitar e entrei em um beco na esperança de encontrar um lugar para me esconder.

Parei assustada ao perceber que haviam dois homens no chão desacordados e um em pé segurando o braço esquerdo com uma expressão de dor.

- Céus. - falei em português e me repreendi por isso. - V-Você está bem?

Oila, turu bom?
Essa fic terá capítulos curtos e quando digo curtos são curtos mesmo, mas esse é um jeito de eu postar mais frequentemente.
Espero que gostem!!
Até breve 😛