Beauxbatons boys - Drarry

Único

explicações básicas:

Os veelas aqui são que nem no universo original, uma pequena parte da população bruxa, mas aqui Beauxbatons é uma escola só veela e veelas são divididos entre dominantes e submissos.

Sabem universo abo? Dominantes são como os alfas e os submissos os ômega e essas são as únicas duas castas. Ao invés de serem lobos seu espírito animal, são as harpias, como nas veelas originais.

é isso, boa leitura

(x)

Beauxbatons era muito cuidadosa com sua política de dividir veelas dominantes de veelas submissos, mas, vez ou outra, um aluno acabava escapando para o outro lado do castelo. Poucos eram descobertos em suas escapadas, mas os que eram, seu destino era certo: A expulsão.

A área onde se localizavam os dormitórios e salas de aula dos submissos ocupava toda a parte norte e leste do castelo, enquanto os dominates estudavam e dormiam na parte sul e oeste.

Harry Potter era um veela dominante, característica herdada pelo dna de seu pai, como em quase tudo nele, tirando os olhos idênticos aos de sua mãe. Um verde tão forte que poderia ser comparado à uma esmeralda.

Mas James não era veela, era um bruxo normal, mas sua mãe era uma veela submissa e seu pai um veela dominante, o gene veela havia pulado uma geração, passando direto para Harry.

Sua maior curiosidade era conhecer o outro lado da "cerca", nome popularmente chamado pelos ocupantes no castelo. Uma barreira invisível que impedia os estudantes de passarem para o outro lado. Era extremamente  proibido que alunos de castas opostas se encontrassem, poderia ser desastroso. Os corpos de veelas dominantes e submissos se atraem como imã, e isso acontece com todos que ainda não encontraram seus parceiros, aqueles a quem foram predestinados, suas almas gêmeas.

Mas Harry não se importava muito com toda esta situação, era apenas curiosidade, até que em um fatídico, ou não, dia, pode contemplar a melhor visão de sua vida. A barreira mágica os permitia olhar para o outro lado, pois era invisível, e ouvir os sons que de lá provinham. Por esse motivo, muitos veelas de castas distintas mantinham contato e era comum ver pessoas grudadas à barreira conversando com outras de outros lados. Outra coisa que nunca havia se interessado em fazer, mas agora contemplando a figura distante, sentia uma vontade imensa de fazê-lo.

Seus cabelos eram tão loiros que pareciam brancos, eram longos e só terminavam seu comprimento quando alcançavam seu quadril. E que quadril!  Seus olhos eram claros, pelo que podia ver, e bastante inexpressivos. O uniforme azul turquesa parecia ter sido moldado para o seu corpo. A saia ia até a metade das coxas pálidas, uma parte da pele ficava exposta até onde encontrava a meia 7/8, os pés eram cobertos por delicados sapatinhos brancos.

Não tinha a mínima idéia de como era o nome dele, da sua perdição. Apenas sábia que naquele instante em que seus olhos se encontraram, havia perdido seu coração para o loiro de olhos acinzentados.

Respirou fundo, sentindo seu peito subir e descer. Devagar, ergueu a mão e acenou, recebendo um sorriso de volta. Seu coração disparou ainda mais forte e suas bochechas coraram. Sentiu uma imensa vontade de impressioná-lo, de chamar a atenção dele para si.

Se aproximou da barreira lentamente e apoiou o ombro contra a mesma, sem nunca desviar os olhos daquele que o tomou com apenas um sorriso.

Viu o loiro se afastar sem se despedir da menina que conversava e caminhar em sua direção.

- Oi. - Disse o submisso.

- Oi. - Harry riu bobo.

- Qual o seu nome?