CAPÍTULO 1

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Hoje fazia um mês que minha mãe havia falecido devido a um câncer de mama que foi descoberto tarde demais,mamãe trabalhava fazendo faxina em casas no asfalto e eu trabalhava no bar do seu Zé um senhor gente boa pra caramba que ajudava a gente, agora com a morte de mamãe só tinha o que eu ganhava no seu Zé, que dava mal pra pagar o aluguel, melhor dizendo eu tava perdida, se eu atrasasse o aluguel o DG converterá mandaria alguém pra cobrar ou melhor me tirar da casa, mas eu iria dar um jeito
Hoje era mais um dia de batalha aguentar aqueles vapores sem graça que se acham só porque porta uma arma um fuzil e que falta lamber o chão que DG pisa, me levantei me troquei fiz minhas higienes e fui até a cozinha ver se ainda tinha algo pra comer e como era de se esperar não tinha mais nada, respirei fundo sai de casa tranquei e fui subindo o morro já era 9:30 da manhã eu entrava as 10 pra ajudar dona Sônia a fazer o almoço pra fazer as quentinhas, subi o morro e fui observando as crianças brincando na rua sem preocupação algumas senhoras varrendo a frente da casa, me bateu uma saudade da minha mãezinha, saudade de quando eu era criança e não precisava me preocupar com o amanhã
Cheguei no bar do seu Zé e entrei
LISA: Bom dia seu Zé dona Sônia
ZÉ/SÔNIA: Bom dia menina tá boa?
LISA: Tô bem sim, dona Sônia já posso mexer nas panelas
SÔNIA: O minha filha toma um café primeiro e a gente já ajeita esses trem aí
Eu sorri pra dona Sônia que me serviu um copo de café e um pão com manteiga, não posso negar eu estava com fome, comi o pão lavei o meu copo, coloquei meu aventalzinho minha toca e comecei a preparar o almoço com dona sonia, quando deu meio dia o almoço estava pronto e eu fui ajudar seu Zé a servir as mesas, não tinha muita gente por ali aquela hora então fiquei atrás do balcão enquanto seu Zé ia almoçar, eu fiquei olhando o movimento quando vi DG,Lk e Feh entrando no bar, eu conhecia o Feh desde pequena ele ajudou muito eu e minha mãe mas eu não tinha muito mais contato com ele desde que ele entrou pra essa vida, sai de trás do balcão e fui até a mesa me sentindo totalmente desconfortável
LISA: O que posso ajudar ?
FEH: Eai Lisa, vê um litrão e aquela comida boa da dona Sônia
Eu assenti dei um meio sorriso e sai o mais rápido que pude dali, DG me olhou de uma forma que senti como se ele pudesse ver minha alma, balancei a cabeça negando e peguei os pedidos e servi e voltei atrás do balcão

VENDIDA AO DONO DO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora