Capítulo Um

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O ar estava fresco e claro quando Jimin andava rapidamente possível um caminho sinuoso no Gangnam.

Os sinais da primavera estavam por toda parte, de minúsculos brotos de árvores ainda nuas à proliferação de babás que aproveitam o primeiro dia quente com crianças barulhentas.

Era estranho como tudo mudará nos últimos anos e, mesmo assim, como muito permaneceu inalterado.

Se alguém perguntasse a Jimin dez anos antes como pensaria que a vida seria depois de uma invasão alienígena, isso não passaria nem perto do que imaginaria

Independence Day , A Guerra dos Mundos nada disso chegava né perto da realidade de encontrar uma civilização mais avançada.

Não houve lutas, nenhuma resistência de nenhum tipo de nível dos governos porque eles não o tinham permitido.

Pensando bem, estava claro como aqueles filmes em bobos. Armas nucleares, satélites, jatos eram pouco mais do que pedras e pedaços de pau para uma civilização antiga que podia cruzar o universo com velocidade superior a luz.

Ao notar um banco vazio perto do lago, Jimin andou na direção dele, com os ombros sentindo o peso da mochila onde estava o notebook grande, de doze anos de idade e vários livros antigos de papel

Aos vinte e um anos de idade, as vezes ele se sentia velho, fora de sincronia com aquele novo mundo de ritmo rápido, de tablets finos e celulares embutidos em relógios de pulso.

O ritmo do progresso tecnológico já não havia diminuído desde o Dia K.
No máximo, muitos dos novos dispositivos tinham sido influenciados pelo que os Krinars tinham.

Não que os Ks tivessem compartilhado alguma tecnologia preciosa deles. No que dizia respeito a eles, o pequeno experimento tinha que continuar sem interrupções.

Abrindo a mochila Jimin retirou o velho Mac, a coisa era pesada e lenta, mas funcionava. E, como universitário pobre, ele não podia comprar nada melhor.

Fez login, abriu um documento no Word em branco e preparou-se para o processo doloroso de escrever o trabalho de sociologia.

Dez minutos e exatamente zero palavras depois, ele parou. A quem estava enganando? Se realmente quisesse escrever a maldita coisa nunca teria ido a parque.

Apesar de ser tentador fingir que conseguia desfrutar do ar fresco e ser produtiva ao mesmo tempo, na experiência dele, aquelas duas coisas não eram compatíveis.

Uma biblioteca velha e bolorenta era um local muito melhor para qualquer coisa que exigisse aquele tipo de esforço cerebral.

Xingando-se mentalmente pela própria preguiça, Jimin soltou um suspiro e começou a olhar em volta.

Observar as pessoas em Seul sempre fora uma atividade divertida.

A paisagem era familiar, com a pessoa sem-teto obrigatória ocupando um banco próximo, ainda bem que não era o banco mais perto dele, pois ele parecia não ter um cheiro muito agradável e duas babás conversando em alemão enquanto e empurravam carrinhos de bebê preguiçosamente.

Uma garota corria em um caminho um pouco adiante, com os Reeboks cor-de-rosa contrastando com a calça azul.

O olhar de Jimin a seguiu à medida que ela fazia uma curva, invejando a boa forma dela. O horário irregular de Jimin deixava pouco tempo para exercícios e ele duvidava que conseguisse acompanhar a garota até mesmo por um quilômetro.

A direita, ele viu a ponte Banpo sobre o rio Han. Um homem estava encostado no corrimão, olhando para a água.

O rosto dele estava virado para o outro lado e Jimin só conseguia ver parte do perfil. Mesmo assim, alguma coisa nele chamou atenção dele.

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⏰ Última atualização: Nov 15, 2018 ⏰

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