O despertar

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Bem,era umas 6:10 da manhã e eu que nada de levantar,ficava na cama com os olhos abertos pensando no nada e foi aí que eu ouvi um barulho no fundo da cozinha,levantei e fui ver.
Ah!era minha mãe,como sempre arrumando minha irmãzinha.nosso pai havia ido trabalhar.sentamos na mesa,no primeiro instante ninguém falava com ninguem e nem se ouvira o "bom dia" que éramos acostumados a ouvir.só ouvíamos o barulho do prato e do cair do café no copo,enquanto isso,minha mãe olhava pra mim com uma cara de que sabia que não daria certo eu estar gostando dele e que eu estava totalmente equivocada.depois falei:"-Vou me arrumar" essa hora minha irmãzinha nem havia olhado pra mamãe e nem havera entendido a mensagem que ela quis me passar,Ainda bem!porque não estava afim de ouvir o mimimi e as perguntas dela.fui pro meu quarto me arrumar,e,estava um friooo,na hora que olhei da minha janela para a rua perto de casa e vi ele passando,eu disse:-Ai meu Deus é eleee!
Me arrumei o mais rápido que pude para alcançar ele.saí de casa como se fosse luz que até deixei minha mãe no vácuo porque tinha que levar minha irmãzinha Lirra pra escola.em meio ao caminho não consegui alcançar-lo,ele andava mais rápido que eu que era ansiosa.só vi ele entrando na sala,também entrei e sentei no meu lugar,e lembrei:-É mesmo,agora é Educação física!.
Como sempre,eu me lembrava do mesmo esquema no horário de educação física:Sempre ficava sozinha,mas graças que eu tinha uma amiga na sala que pedia para mim descer.essa hora eu até arrepiava não por causa dele,mas do frio também.
E eu seguia as mesmas escadas por onde havia passado me lembrando completamente de seus passos.Tudo isso era como uma aura bem reluzente,que me guiava até o destino amor.
Cheguei na quadra fui para um cantinho conversar com minhas amigas enquanto ele jogava vôlei,uma das minhas amigas estavam apertadas e a outra queria retocar o batom,bom,deixei elas irem né?.Enquanto isso eu ia observando-o jogar.Não-o olhava por detalhe,mas sim por um todo.eu não ligava o quão as pessoas o achava feio ou bonito,porque pra mim o que daria certo era uma compatibilidade amorosa.É isso que acontecia quando eu perdia a noção do amor.
Sentava-me aconchegantemente numa dura arquibancada observando o jogo,ele me olhava e eu fingia fazer outra coisa com a bochecha toda vermelhinha.Durante esse tempo eu evitava esbarrar nele,já que eu era tímida o suficiente a ponto de nem falar direito ou ficar gaguejando por causa do nervosismo,algo que nenhum menino gosta nas meninas!
O que me deixava realmente triste é que os amigos dele falavam de mim e eu só via,e ele não falava nada,mas,me olhava com uma cara de triste,porque se ele reclamasse os seus amigos o zombariam mais ainda.mas,eu havia superado esse trauma psicológico.Não podia falar com um amigo,que de longe daria pra ver sua carinha de ciúme,que pena que ele não assumia que gostava de mim,porque pelo menos eu perceberia que ele seria um homem mais honesto e corajoso,mas tá bom! Sabia que nem tudo que eu queria era o que eu ia ter,dizia minha mente automáticamente.
Até este ponto era só troca-troca de olhares e as intenções fluiam subliminarmente a cada dia que eu o via.depois disso percebi que alguns amigos dele começaram a gostar de mim.pronto!outro fardo,porque além de ter que aguentar meu amor por ele,tinha o dos outros.não entendia o motivo não é?
" A pessoa que você quer que se apaixone por você não dá certo,e o feitiço vai parar em outro indivíduo que você nem imaginaria gostar de você"

A cada dia ele ia fazendo aquelas gracinhas querendo desviar o meu olhar para si,mas ele sabia que meu olhar era muito mais forte que qualquer feitiço,era um olhar que entrava e saía da alma o deixando sem nexo ou noção do tempo ou espaço.

Obrigado até o próximo capítulo...

A visão do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora