-Eu vou embora dessa porcaria de casa não aguento mais essa droga de vida. - Gritei, indo em direção ao meu quarto e logo pegando uma velha mochila, onde procurei colocar o maximo de roupa que consegula.
-Park Jimin, volta aqui, você não vai a lugar nenhum. - Meu pai gritou de volta, vindo atrás de mim
-Ah, não vou papai? - Falei com ar de deboche. - E quem vai me obrigar a ficar? - Disse colocando a mochila nas costas, com toda a coragem do mundo junto à mim, pois meu pai era praticamente meu dobro, poderia me impedir numa facilidade só. Mas ele apenas ficou me encarando não acreditando que seu "garotinho" havia se tornado tão inconsequente. A guestão é continuei a falar. - Eu não fico nem mais um segundo de baixo do mesmo teto dessa vadia, que você trouxe para casa e ainda chama de mulher.
-Minnie, querido... - Meu pai tentou se acalmar. - Você está sendo injusto com Cindy, ela é como uma mãe para você. Senti vontade de vomitar, e meu sangue esquentar como se eu fosse explodir a qualquer momento, mais do que eu já havia.
-Nunca mais. - Gritei. Mas logo respirei fundo tentando voltar à um tom aceitável de voz. - Nunca mais mesmo compare essa biscate com a minha mãe, aliás que Deus à tenha. - Falei, pois minha mãe havia morrido quando eu tinha apenas quinze anos, e quando eu completei quatorze meu pai conheceu Cindy, fazendo minha vida virar um inferno. - Minha mãe era uma mulher digna, não precisava se aproveitar de ninguém para se dar bem na vida, eu cansei pai, de ver você sendo feito de idiota. E também cansei dessa vadi... - Me segurei. - Mulherzinha, tentando tomar o lugar da minha mãe, e me tratando como um nada. Ela realmente conseguiu o que queria, eu vou embora -Cindy observava tudo, as vezes dava até para ver um sorriso vitorioso saindo de seus lábios, mas rapidamente ela voltava a se fazer de vítima. Eu odiava ver meu pai sendo feito de idiota, ela só queria seu dinheiro. Ali eu não ficava mais, estava cansado de tudo isso
00h30. Eu realmente não sabia para onde iria a essa hora, mas resolvi arriscar, meu pai tentou me impedir. Porém, ao mesmo tempo que ele era mais forte do que eu, eu era mais rápido. Na minha mochila, que agora pesava em minhas costas, enquanto eu andava pelas ruas um pouco mal iluminadas do meu bairro, haviam algumas peças de roupas, coisas para a higiene e um pouco de dinheiro da minha mesada. Eu estava quase me arrependendo, com medo e com frio apenas eu e minha insegurança. Para onde eu iria? Droga
Até que me veio na cabeça um apartamento que meu pai possuía, porém ficava um pouco longe, eu planejava pegar um táxi e pagar com o dinheiro que havia em minha mochila. Enquanto pensava comigo, passei por um grupo de garotos. Se eles não tivessem feito gracinhas, eu nem perceberia
-Ei, garoto. Isso é hora de uma princesinha estar na rua? - Continuei andando o mais rápido possível mas podia ver que eles estavam me seguindo
-Qual é gatinho?! Vai mais devagar, rápido assim, só na cama. - Os garotos riram e até onde deu para ver haviam quatro, não pude ver muito, o medo me impedia de olhar para atrás, em minha cabeça eu so conseguia pensar " continue andando ". Descobri que era gay aos meus treze anos de idade quando estava na sétima-série, quando tinha as aulas de educação física eram as minhas favoritas amava ver os meninos sem camisas, suados. Por Deus foi ai que eu vi que eu não gostava de uma vagina quando os meninos iam para o banheiro se limpar depois das aulas de educação física eu ia junto e ficava babando, e foi na sexta série quando um garoto me deu o meu primeiro beijo. Logo depois eu contei os meus pais o ocorrido no começo meu pai ficou incrédulo, mas minha mãe conversou com ele e eu ainda me lembro de suas palavras "Todos os dias tem gays que se suicidam porque são rejeitados pela familia por assumir a sexualidade, eu prefiro o Jimin vivo conosco, Jimin gostar de pênis não vai mudar nosso amor por ele" E com isso ela me puxou para um abraço coletivo. Eu sentia tanta falta dela.
-Olha, Taehyung. Eu acho que ele está com pressa, hein?! - Um garoto com uma voz maravilhosamente calma me tirou dos meus devaneios, e logo começou a rir.
-Ei, delicia, não corre não. Falou um dos garotos, não fazia ideia de quem se tratava. Eu estava morrendo de medo, confesso, mas ao mesmo tempo eu já estava me irritando com aqueles babacas e meus pés já estavam doendo de tanto eu andar rápido. Então, eu senti uma mão segurar meu braço com força.
-Qual a parte do " Ei, delicia, não corre não" você não entendeu? - Um garoto com lindos olhos castanhos Claros falou. Ele tinha um olhar um tanto malicioso.
-Merda, qual o seu problema? Me larga seu idiota. - Falei tentando tirar suas mãos de meu braco direito. Pude observar todos se divertindo, exceto um garoto de cabelos lisos e pretos, e de uns maravilhosos olhos Castanhos Escuros, ele era realmente lindo e parecia estar entediado. Até que eu me dei por conta de quem ele realmente era, e estremeci. Seu celular tocou, ele atendeu e foi saindo.
- Falou, garotos. Estou saindo. Ah, e peguem leve com essa mini vadiazinha aí. -Ele riu, e virou-se de costas com o intuito de ir ao seu destino. Me irritei com o fato de ele ter se referido daquele jeito à mim e resolvi me pronunciar. Com muita coragem, claro.
-Do que você me chamou, seu resto de Coelho Estragado? - Perguntei, levando minhas maos à cintura, como se tivesse alguma moral com ele, e totalmente enraivecido com todas as merdas que estavam acontecendo naquele dia. Mas antes me soltei das maos do garoto de olho castanho Claro e fui para o meio, a fim de falar umas verdades para aquele idiota. Eu sabia quem ele era, e mesmo assim eu estava pouco me importando. Ele virou-se para mim, me olhando de cima a baixo com uma expressão séria e ao mesmo tempo sedutora, mas mantive a pose.
-Te chamei de mini vadiazinha. Por que? Algum problema? - Ele disse chegando mais perto, me encarando tentadoramente, ele tinha um olhar desafiador.
-Quem você acha que é pra me chamar assim -Ele era o lider dos The Canadians, uma das maiores gangue's da cidade, todos só ouviam falar neles, mas ninguém sabia quem realmente fazia parte. Eu sabia por que eu morava no mesmo bairro que eles, mas não na mesma rua, e meu melhor amigo Jin já havia me falado deles, ele sabia tudo e entrou em choque quando descobriu que essa gangue se situava no nosso bairro. E como ele descobriu que eram eles membros da gangue? Um dia, faz mais ou menos dois anos e pouco, esses garotos se mudaram para o nosso bairro e ele ficou curioso para saber quem era o garoto de olhos Castanho Escuros tão atraentes, o qual ele achará lindo, então uma vez ele seguiu Jungkook para ver se descobria alguma coisa útil e ele sem querer deixou cair do bolso uma "Folha de Plátano" feita de metal, onde continha a seguinte informação: " Jeon Jungkook- líder - The Canadians ". Diz ele que quase caiu duro. Eu sairia do quase. Acontece, que depois que ele descobriu isso, ele viciou-se mais ainda nele... Jeon Jungkook.
- Prazer Jungkook... Jeon Jungkook. -Ele disse eu estremeci ao ouvir aquele nome, eu estava diante do maior cafajeste da Coréia , e mesmo assim, ele era o sonho de todas as garotas e garotos iludidos (como meu lindo melhor amigo) e também por quebrar o coração delas (ainda bem que Jin nunca havia criado coragem para chegar perto dele, entendo porque)
- Eu sei quem você é. -falei indiferente.
-Sabe? -ele arqueou as sobrancelhas.
-Como? - Droga, se eu dissesse que eu sabia que ele é um Canadian, acho que ele me mataria, pois que nem eu disse, ninguém sabe quem faz parte dos The Canadians, só sabem que existe essa gangue, mas nao sabem quem sao seus verdadeiros membros, eles fazem tudo perfeito, sem nenhum descobrimento por parte de ninguém. Apenas de Jin. E minha.-Eu confundi você com outra pessoa.- Menti.
-Eu sou inconfundivel. - Ele disse. - E você é ridículo
-Você também não passa muito longe de ser ridículo.- Falei o olhando friamente nos olhos.
-Você deveria me temer.
-Só por que você é um Canadian? - Entreguei o jogo e vi a merda que eu havia feito. Jungkook olhou para os garotos incrédulo
-Você sabe demais.- Ele disse, dando meia volta.- Dudes, levem ele para o apartamento, amanha eu vou ver o que eu faço. Se ele não morrer, vai servir como um bom bife. -Ele disse mordendo os lábios. - Se é que vocês me entendem
-O que? Droga, me solta, eu quero voltar para a casa. - gritei, ao sentir o tal de Taehyung, e mais dois garotos me colocando para dentro de uma Range Rover preta, tentei me debater, mas o desespero era tanto que acabei desmaiando. Tudo se apagou.
Notas Finais
o primeiro capitulo é sempre o mais chatinho, mas espero que gostem no decorrer do tempo
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Possessivo- Jikook
FanfictionEle pertence a Jungkook e Jungkook pertence ao mundo !