28. Hora de ir para casa

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Eu achei que soubesse como era me sentir completa, já tinha me sentido assim depois de alguns meses namorando Leonardo Belluz, meu atual e único marido, mas nada se comparava a aquilo.

Pedro e Eduardo Cavallero Belluz eram partes minhas, depois de carregá-los por 9 meses eu sentia como se estivéssemos unidos para sempre.

Só ficava tranquila depois de ter certeza que eles estavam bem, aquecidos, alimentados, trocados e, principalmente, se sentindo amados.

Leo finalmente tirou umas férias da empresa por tempo indeterminado e eu desencanei de arrumar um emprego, nesse momento eu já tinha um trabalho em tempo integral: Ser mãe dos gêmeos mais fofos que esse mundo já viu.

Toda a minha família estava babando com os meninos, até mesmo Daniel e Felipe que sempre fizeram questão de se manter afastados dessas coisas de "criancinha" viviam paparicando os mais novos membros da família.

Quando descobri que meus filhos não estavam mais no meu ventre o meu principal medo foi ser uma péssima mãe e ser irresponsável sem intenção, mas quer saber a verdade? Ser mãe é mais um instinto natural do que uma coisa mecânica que pode ser aprendida.

Me lembrei do segundo dia mais especial da minha vida, dia 9 de fevereiro, vestimos os meninos com macacões idênticos, colocamos touquinhas e chupetas iguais.

Finalmente os transferimos para as cadeirinhas, o pusemos no carro com um cuidado excessivo. Eu fui no banco de trás junto com ambos e o papai que sempre dirigiu no limite da velocidade a partir de agora estava dirigindo bem devagarinho, fazendo com que outros motoristas buzinassem enfurecidos.

Estacionamos o carro e fomos para a casa tomando o maior cuidado, então abrimos a porta e vimos uma faixa enorme ali escrito: Bem vindos Pê e Dudu.

Toda a nossa família estava lá, incluindo os pais do Leo que viajaram as pressas para dar as boas vindas ao netinho. Kayla, minha meia irmã, também estava ali com o novo namorado e na mesma hora eu senti que tinha que levar meus meninos para o quartinho.

Eles eram muito pequenininhos para se exporem ao risco de várias pessoas respirando em cima deles, afinal eles poderiam e seriam mimados pelo resto de suas vidas.

Eles eram muito pequenininhos para se exporem ao risco de várias pessoas respirando em cima deles, afinal eles poderiam e seriam mimados pelo resto de suas vidas

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Uma surpresa do destino - Livro 03 (Série Família Cavallero) [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora