Everything Change || L.T. (EDITAR)

Capítulo 12:

Finalmente sexta-feira. Esta semana foi um pouco diferente. Foi mais animada para a minha pessoa. Hoje vamos ficar em casa do Harry a ver filmes. Talvez dormiremos lá, ou coisa parecida que eu não sei. A minha memória nunca foi lá muito boa e não vai ser agora que vou mudar isso. Ou tomo memofante, era capaz de resultar.

“Memofante, memória de elefante!” Eu exclamei tal e qual como o senhor da propaganda. Os elefantes têm, por acaso, memória? Eu pensava que eles eram inconscientes. Okay, não pensava nada.

Uma vez uma certa pessoa disse me que quem tem o Q.I. mais elevado do que o normal, não tem boa memória.

Já disse que gosto de artes visuais? Não? Okay. Mas estou, neste momento, a ter isso. Sinceramente… não faço a mínima ideia do que estou a desenhar, parece que um espírito como na série “Ghost Whisperer” me invadiu o corpo e agora desenha por mim. Simples rabiscos num papel branco, não é? Esperem até esta porra ganhar forma, que até o Papa ‘Chico’ se vai surpreender e vai querer comprar a minha obra-prima e colocar-lha-á em cima da sua cama – na parede, obviamente.

É incrível como o poder da mente te consegue abstrair do resto do mundo quando estás, por exemplo, a desenhar concentradamente – a música também serve.

Não vês ninguém, não ouves nada – só o barulho do lápis a correr pela folha branca (ou de outra cor qualquer que queiramos). É incrível. Não, mas o que é mais incrível do que carvão a rolar sobre papel é a música. Ela faz-te esquecer os problemas – quando é alegre – e quando é triste, ou quando Tu estás triste, tens o poder – até se for em mandarim – percebes a porra da letra toda! Eu começo a pensar se o artista não me conhece e fez a música especialmente para mim porque, às vezes, é tão igual ao que eu sinto…

"E que tal arrumares as coisas e ir mos embora? Caso não saibas já tocou e tens que ir buscar o otário do teu amigo ao aeroporto." Harry disse com cara de aborto.

"Edward, não precisas de ter ciúmes."

“Eu. Não. Estou. Com. Ciúmes. Cátia.” Ele voltou a falar com cara de anoréctico.

“Eu só quero o teu bem, e tu sabes muito bem disso.”

“Sim, Harry.”

“E eu acho que esse estrôncio só traz o mal para perto de ti.”

“Não me digas que ele traz o demónio com ele. Se calhar devíamos ligar à Melinda para ela ajudar o espírito a passar para a luz. Oh espera!! Ela não existe mesmo, não é?”

"Isso Katie, goza!”

Dou uma simples gargalhada.

“E aliás… eu nem sequer tenho medo do mal.”

"Sinceramente não sei do que tens medo." Harry desabafou.

"Tenho medo de perder mais pessoas importantes da minha vida. Já bastou ter perdido os meus pais."

"Eu sou uma dessas pessoas?" Ele questionou piscando os olhos. Que cara de retardâncio mental. Minha nossa!!

"Talvez sim. Talvez não" Respondi começando a roncar.

Íamos no corredor a rir e a conversar sobre coisas fúteis e banais como jovens da nossa idade fazem. Mas que especialmente nós fazemos.

"LOUIS WILLIAM TOMLINSON DEVIAS TER ESPERADO POR NÓS" Eu fui até ele.

"Não me apetecia fazer de vela. Já sou castiçal, não posso ser vela ao mesmo tempo." Louis disse um pouco rude.

"O TOMLINSON ESTÁ COM CIÚMES DO STYLES!!”