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Lia Medeiros.

Acordo e olho no relógio que descansa na parede e marca 2:30 da manhã.

O frio da desgraçando comigo velho.

Me levanto e vou até a cozinha e meus pés congelam com o piso de madeira tomo um copo d'água.

Volto ao sofá e não consigo dormi por causa do frio ,mas também eu sou com essa calça de couro que nos esquenta nada.

Merda!

Me levanto e subo as escadas nas pontas dos pés ,vejo os quartos tudo trancados quer dizer o única porta que estava entreaberta era a do último quarto.

Ele tinha a porta de madeira escura assim como as outras,entro devagar e vejo PH de bruços...

Nu ,porra ele está Nu!
Merda!!

Observo sua bunda redondinha e durinha.

-Gosta doque ver???- rumo um susto que me seguro na parede.

Não consigo dizer uma palavra se quer e já sinto minhas bochechas queimarem de vergonha.

Concentre-se Lia!!

Engulo o seco e me pronuncio.

-Vim pegar uma coberta.

O mesmo se levanta e vem em minha direção,tento olhar só no seu rosto pra poder não olhar para seu pau.

Respiro fundo por saber que ele está fazendo isso pra me provocar.

-Olha por favor me dá uma coberta.

-E se eu não quiser?- fala o mais próximo de mim e isso me faz arrepiar dos pés a cabeça.

-Eu vou embora.-mordo meu lábio inferior quando o mesmo me lança um olhar mortal.

Ele vem mais pra mais perto e eu dou um passos pra trás e já sinto minhas costas se chocarem contra a parede.

Droga!

Pedro Henrique fica frente a frente comigo e o mais próximo possível de mim.

Tento sair dali mais o mesmo colo o braço apoiado na parede e me prende.

-Me deixa sair daqui.-olho em seus olhos cinzentos.

Ele não dá ouvidos e da um beijo na curva do meu pescoço.

Suspiro.

Fecho os olhos com força pra não perder a sanidade que ainda me resta.

Ele continua a beijar meu pescoço e agora sobe com seus beijos molhados e passa por minha orelha dando uma mordida no lóbulo da mesa.

Mordo meu lábio inferior contendo um gemido.

Abro os olhos devagar e vejo um sorriso malicioso nos lábios de PH.

Balanço a cabeça me tirando do transe que eu estava me abaixo pra sair do local que eu me encontrava.

Mas foi mil vezes pior, dei de cara com o pau de Pedro Henrique já duro feito pedra.

Caralho isso é grande mais meu senhor!!

Consigo sair dali ,e corro descendo as escadas e olho pro lado e vejo um telefone fixo.

Pego o mesmo é disco o número de Vítor.

No segundo toque o mesmo atende.

-Abre a porta de casa agora.

Desligo não o deixando falar nada.

Pego minha bolsa e sapatos e os coloco em mãos abro a porta com a chave que encontrei em cima do balcão.

Minha ,e de mais ninguém!Onde histórias criam vida. Descubra agora