Capítulo 17 - Desejo.

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***Domingo, 15 Outubro, 9h30

Acordo e sinto a cama vazia, olho pela janela e vejo que o tempo está totalmente escuro. Aborrecia-me tanto sair da cama, mal ponho o pé fora da cama alguém abre a porta, de repente tapo-me e finjo dormir.

-Mariana. – disse Alexandre me abanando devagar e com uma voz carinhosa – Linda.

-Essa sim é a palavra magica para me acordares. – digo sorridente.

-Então já estavas acordada. Bom dia para ti também. – disse ficando emburrado.

Dou-lhe um beijo demorado. Quando o Alexandre interrompe.

-Estava a pensar nós podíamos fazer uma coisa mais divertida. – ele aperta a minha bunda.

-Podíamos… - pego no membro de Alexandre e este começa a mostrar vida – Mas estou mais interessada na comida. – dou-lhe um beijo de leve e pego na bandeja de comida que ele trouxe.

-AH NÃO! MARIANA, AGORA CONTINUAS!

-Come e cala-te! – sorri vitoriosa enquanto comia.

-Espera isso foi a vingança por causa de ontem, não foi? Se foi nem senti nada!

-Isto apenas começou. – dei um riso diabólico.

-Hum, e tu achas que consegues ficar assim tanto tempo sem mim? – disse ele convencido.
Realmente, eu iria sentir falta, quer dizer eu já estou a sentir, e o meu plano de vingança tem de ser esquecido.

-Okay, pronto ganhaste! – dei-me por vencida enquanto ele agitava os braços no ar.

-Assim se ganhei podemos continuar a nossa brincadeirinha! – ele aproxima-se de mim mas quando ele ia me beijar interrompo colocando um dedo na frente dos seus lábios.

-Prioridade, comer.

-Só não disseste que comida era? – disse jogando-se para cima de mim deitando-me na cama.

-Deixa me comer a comida que tu trouxeste. – ele dá um sorriso perverso- Esta comida! – digo apontando para a bandeja.

-Então vai lá para a tua comida. Mas depois não é ela que te vai dar sexo! – disse emburrado.

-Estás com ciúmes da comida, é isso?

-Claro que estou! – disse irónico

Comemos juntos e conversamos durante um belo tempo até que o meu telemóvel toca.

-Mariana?

-Sim?

-Eu não queria incomodar. Mas…Tu queres ir ao cinema?
-Lourenço… - mal disse o nome dele, o Alexandre pega no telemóvel, desliga-o e joga-o para longe – Ei!

-Arg! Tu só me sabes provocar, Mariana! – ele puxa-me fazendo me sentar em cima do seu colo e sinto o seu volume por baixo de mim

-Pelos vistos, tenho que fazer isto mais vezes!

-Muito engraçada que tu és!

Ele começa a beijar de forma voraz e a apertar a minha coxa. De repente o meu telemóvel toca. Tento alcança-lo, mas o Alexandre atira-o para longe.

-Ei! Imagina que é a minha mãe! Depois quem se fode sou eu!

Ele lança um sorriso perverso e puxa-me para mais perto.

-Seu tarado! – disse me rindo – Agora deixa-me atender o telemóvel.

-Mas isso depois vai ser broxante! Que tal se esqueceres os outros e… - faz um leve chupão no meu pescoço me fazendo arrepiar – Continuássemos o que estávamos a fazer?

-Não! – pego no telemóvel e quem tinha ligado outra vez era o Lourenço, liguei-lhe de volta sabendo que era um perigo fazer isso a frente do Alexandre – Mãe!

-Mariana, acho que tu te enganaste.

-Mas tu não ligaste?

-Sim. Mas tu disseste mãe, sentes-te bem?

-Sim, é que eu tou na casa do Alexandre!

-Já percebi, “filha”! Hahahaha! Eu queria perguntar se nós podíamos ir ao cinema?

O Alexandre agarra no meu telemóvel ao ouvir a mesma pergunta e o tom masculino da voz da minha “mãe”.

-Não, não podem! E nós íamos fuder agora e tu fudeste com tudo. E nem devias perguntar isso, sabes, ela tem namorado! – diz irado

-Que eu saiba…

Alexandre desliga o telemóvel e volta a sentar-me em cima dele. A cara dele era uma mistura de odio, ira e “tesão”.

-Sério que estragaste o nosso “momento” por causa dele? E ainda por cima mentiste-me!

-Eu menti porque sabia que tu irias ficar assim! Não posso ter amigos rapazes é?

-Ele não quer ser só teu amigo e tu sabes disso. E quer te tirar de mim, amor.

-Eu sei mas eu não quero isso. ESPERA, TU CHAMASTE-ME DE AMOR!

-Ham... – ele passa a mão pelo cabelo, envergonhado

-Aí, tão fofooooo! – digo me abraçando a ele

-Chega! Eu ainda estou chateado contigo.

-Eu acho que não. – digo olhando por entre as minhas pernas

-“Ele” só sabe pensar de uma forma!

-Mas o dono partilha da mesma forma de pensamento.

-Claro que não. Eu? – diz ironicamente e ficamos os dois a rir e a conversar.

Entretanto alguém bate a porta do quarto. E quem aparece do outro lado é a mãe de Alexandre.

-A tua mãe ligou. Ela estava preocupada contigo, não lhe disseste nada e ela estava capaz de vir até aqui. Mas eu disse para ela não se preocupar e eles vêm cá almoçar.

-Muito obrigado, Nicole.

-Ora de nada, mas agora vistam-se porque eles daqui a pouco devem estar a chegar. – ela sai do quarto.

-Enquanto os teus pais não chegam, porque é que não continuamos? – diz passando a mão pela minha perna

-Não continuamos, nem começamos. Agora, eu vou tomar um banho e me vestir. – digo me levantando.

-E que tal se eu for contigo? – diz me abraçando por trás.

-NÃO! PRIVACIDADE! – digo me trancando na casa de banho.

-Mas eu já te vi despida não se perdia nada!

-Desculpa, não ouço nada!  - digo ligando o chuveiro.

***Domingo, 15 Outubro, 12h30

***Domingo, 15 Outubro, 12h30

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(roupa na media)

-Os teu pais chegaram. – disse Nicole fazendo com que todos se levantem.

-Mariana!

Eu não acredito no que eu estava a ver a minha frente.

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