Capítulo 43

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(...)

"Professor, eu não posso fazer isto!". Exclamou indignada.

"Nem tão longe que a senhorita não possa ver, nem tão perto que não possa tocar... -- O velho andava de um lado para o outro, parecendo pensativo mas pouco preocupado. -- Eu não posso obrigá-la a fazê-lo, senhora Potter, todavia posso orientá-la... -- Sorriu fraternalmente terminando de tomar o restinho da sua cerveja amanteigada".

Hermione o olhara com cautela, tinha pouco tempo para decidir o seu destino e o faria de forma dolorosa. Nunca imanara-se fazendo algo do tipo, mas faria por uma boa razão. Pelo menos era no que ela queria acreditar. Todos os seus sonhos estavam pendurados por um fio sem muita resistência. A castanha tentara virar os últimos goles de sua cerveja amanteigada, sem deixar que as lágrimas descessem e a fizessem engasgar. Gostaria de ser uma borboleta para pousar com liberdade em qualquer lugar alto. Seu coração ardia como o gelo seco, mas ela acreditava que no final de tudo seriam soltos pelo ar, vestidos do lado avesso.

(...)

Harry caminhava apressadamente pelos corredores com o mapa do maroto em suas mãos. O moreno observava os passos de Tom Riddle indo e vindo juntamente com Lousienné, quando observou que de repente ambos sumiram. O dono dos olhos verdes hipnotizantes frustrou-se franzindo as sobrancelhas. Não sabia o que fazer, odiava ficar sem informações e se vira parado  no quarto andar e com cara de poucos amigos. Algumas pessoas o fitavam com interesse e Harry logo guardou o mapa em suas vestes.

O moreno correu em direção ao salão principal, só então percebendo o quão faminto estava. Como de costume, passou os olhos pela mesa da grifinória em uma espera tola e fracassada de ver à sua castanha sentada lá, mas dessa vez ela não o encararia questionadora para saber onde ele esteve, pois não estava lá. Harry também não vira o professor Dumbledore, mas alguns dos demais professores também não estavam presentes no cômodo. Potter sentou-se à mesa da sonserina e começou a montar o seu prato silenciosamente.

"Potter, você soube do torneio tribruxo que ocorrerá este ano aqui na escola? Você sabe se é verdade? O comentário está circulando desde ontem à noite".

O moreno de olhos verdes focara tanto no restante do salão que não se dera conta de que havia se sentado entre Malfoy e Lestrange.

"Malfoy, sinceramente eu não soube... Mas acho improvável que aconteça, pois...".

"Você não pode acreditar em tudo aquilo que escuta por aí, Abraxas..". Intrometeu-se Tom, que havia entrado no salão e se aproximado minuciosamente. Harry disfarçou a surpresa ao vê-lo e concordou com a cabeça acrescentando que o torneio tribruxo representava perigo aos participantes, então duvidava de que aconteceria realmente.

Malfoy levantou as sobrancelhas e Lestrange começou a falar de quadribol. Logo o assunto do torneio foi esquecido. Do outro lado da sala, alguém observava Harry com cautela.

(...)

"Professor?". Hermione tirou uma mecha de cabelo da frente do rosto e encarou o senhor à sua frente sem romper o contato visual. Sentia-se segura de sua decisão, ela esperava estar fazendo a coisa certa.
Dumbledore deu uma espécie de piscadela antes de balançar a cabeça positivamente, como se a incentivasse a prosseguir. A castanha sorriu celestial, deixando que a tensão se anulasse por algum tempo.

"Eu farei o que estiver ao meu alcance para completar a missão". Disse séria. O homem a olhou paternal.

"Eu confio em você, Hermione, não se preocupe. Tudo acabará bem. A vida, na sua inconstância, pode promover boas circunstâncias... E o sol é para quem vive".

Sempre VEELA - Harry E HermioneDove le storie prendono vita. Scoprilo ora