Com esse mesmo amargurado mundo
É que me fecho, também na amargura
Nesta forma exata, brutal e imunda
E bebo a dor de um vinho vagabundo!
Não! Não venhas me vender santidade!
Eu, monstro, cria do pai do perdão....
Também o irmão da própria perdição....
Só de meus versos tenho a eternidade!
Ah! Que eu tenha piedade de mim....
Que eu me desabe e me desfaça antes
Antes que quem me ama me veja assim....
Eu já vou seguindo as almas dançantes
Vou junto a elas até chegar o fim
E ver um mundo louco agonizante

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Meus Primeiros Sonetos
PoezjaTodo semana irei postar um soneto novo (Caso eu consiga postar)