2. O FAZ TUDO - PARTE 1

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Este conto está em degustação. Ele é dividido em 5 partes.

Em breve completo na Amazon.

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GIOVANNA


Estou aqui fazendo aula de reposição em pleno sábado enquanto minha melhor amiga está casando com aquele deus grego. Como estou feliz por ela. Coloco outro sonho recheado de doce de leite na boca e suspiro.

— Deus! É muito bom comer, sei que é pecado, mas tinha que existir tanta comida boa? — Falo comigo mesma e fico lambendo os dedos.

Há quase um ano quando minha amiga disse que seu sonho de consumo sobre pernas era o lixeiro do turno da noite, eu disse: "Amiga pega esse gatinho de jeito, não deixa escapar. Se quiser ajuda eu derrubo e você vai em cima dele." Lembro-me de sua risada feliz.

Suspiro e penso: Quando vou achar o meu deus grego também?

Meu ex aquele traste, achei que me amava. Era um belo de um malandro, viveu as minhas custas e ainda pegava a vizinha. A cadela fitness do bairro. Grande idiota eu fui.

Hummm... Como outro sonho.

Lembro-me quando fui à nutricionista e ela disse: "Giovanna somente um." E agora eu penso: "A embalagem vem com dois não vamos desperdiçar comida".

As crianças entram correndo e gritando na sala e lá vamos nós trabalhar a lá escrava Isaura de novo. Fico rindo. Amo minha profissão mal remunerada, mas tenho prazer no que faço. Termino a minha aula e passo na sala dos professores deixando tudo no meu armário, pego a bolsa e um vestido florido bem soltinho e sigo para o banheiro.

Quando saio vou para o espelho me olhar.

— Oh meu Deus! Quem inventou uma roupa dessas? Fiquei enorme, o vestido realçou minha barriga avantajada e minha bunda, meus peitos estão quase saindo pelo pescoço. — Digo horrorizada com minha aparência. — Sem contar que o vestido ficou super curto. Não posso ir assim!

Continuo indignada até que ouço meu telefone tocar. Estou tão desesperada que atendo sem ver quem é.

— Gi? Cadê você? O churrasco está quase pronto. — Escuto a voz preocupada de Mirella.

Ella estou com um probleminha com a minha roupa. — Como vou dizer para ela que estou nua com essa roupa?

— Gi, você pode vir até com a roupa da faxina, sabe que a família de Maycon não vai ligar para isso. — Olho para o espelho e faço cara de terror.

— Amiga, a roupa da faxina é melhor que esse vestido que eu comprei sem experimentar. — Digo torcendo o nariz. — A vendedora que ficaria sexy com ele. Estou horrível. — Passo a mão na cara.

— Amiga quer que Maycon vá te buscar de moto? — Fico desesperada.

A saia é rodada e vai aparecer minha calcinha, pior que é uma cinta que eu comprei que segundo a vendedora fazia milagres. Parece a calçola da vovó.

— Não, vou pegar um táxi, daqui a pouco estou aí. Te amo amiga. — Ela diz que me ama também e desliga.

O que a gente não faz pelos amigos. Solto meus cabelos loiros que vão até a cintura, jogo algumas mechas para frente cobrindo os seios, passo uma maquiagem leve que realça meus olhos azuis e ponho meu óculos escuro. Saio disfarçada da escola e fico na calçada esperando um táxi. Passaram dois motoqueiros me chamando de gostosa. Deus que vergonha.

Delicius Erotics - Contos [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora