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Oi, não sei se alguém vai ler isso, mas desculpa pela demora. Tive (na verdade, ainda estou tendo) problemas com a betagem desse capítulo. Fiz o pedido há mais de um mês atrás em um blog que eu peço capas/banner a anos, e eles sempre cumpriram o prazo que >eles< determinavam. Porém agora o prazo da minha betagem acabou a uns dois ou três dias e eu não recebi ela. Mandei mensagem pelo blog e eles não me responderam, fui na parte de contato do site mas ela não funciona.

Estou muito frustrada e desanimada com essa fanfic graças a isso, escrevo ela a um bom tempo e passar por isso me deixa um pouco triste. Vou postar esse capítulo para não demorar ainda mais, e nem sei se poderei usar a betagem depois disso caso não esteja nas regras do blog, pois nem isso me responderam.

Me desculpem mesmo, e espero que vocês, que continuarão lendo essa pequena história flopada, gostem bastante desse capítulo :)

Update: finalmente recebi a betagem, dias depois do capítulo ser postado. Vou repor o conteúdo original com a versão betada.

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O dia despontava naquele abandonado lugar ao norte do país. A vila deserta, agora tomada por plantas e animais, já despertava com os pássaros, que começavam a cantar suas canções. Na montanha, onde se erguia aquele solitário templo, o único morador humano acordou. Ele levantou-se de sua cama improvisada calmamente, colocando seus pés no chão de madeira já quente devido à luz do sol que lá batia, o homem se pôs de pé, indo até um pequeno altar em seu quarto, onde rezou para sua Deusa, o que fazia todos os dias.

Após isso, ele andou até a pequena horta a qual cuidava. O templo, que antes servia à aldeia, não estava localizado próximo a nenhum comércio, logo, se o ancião quiser se alimentar, ele deveria plantar o que vai comer. E é exatamente isso que o homem faz, no solo sagrado, sob o olhar da deusa, um pequeno pomar com diversas frutas e vegetais está plantado, e quase toda manhã há alimento. Todos os anciões que ali já residiam já se alimentaram daqueles frutos, que crescia sob a graça da Deusa.

Depois de alimentar-se, o homem pegou sua longa bonguk geom, uma espada longa e fina, com seu cabo revestido em couro e madeira entalhado a mão, e uma lâmina eternamente afiada. Ela fora herdada da antiga anciã, que a chamavam de estrela vespertina, e todas as manhãs ele a polia com um material especial feito com a flora local. A antiga lâmina, segundo as lendas, fora dada nas mãos do primeiro ancião que residia no templo pelas mãos da própria deusa.

Seokjin agora era um homem feito, chegando aos vinte anos. Desde que fora deixado no templo, a antiga Anciã o criou e o educou para ser seu sucessor como guardião daquele terreno sagrado, onde, mesmo no mais profundo vale do esquecimento, teria que ser guardado em boas mãos. Essa era uma das leis que a Deusa passou para a humanidade em troca de seus filhos, os ômegas. Jin era um deles, um ômega, e era graças a isso que ele fora abrigado naquele templo.

Quando terminou de polir a estrela vespertina, o homem voltou a guardá-la em seu lugar de origem, ou seja, nas mãos da grande estátua da Deusa que residia no centro do templo. Seokjin apreciou a imagem por alguns instantes. A mulher representada ali era estonteante e etérea, seu olhar sereno e seus olhos tipicamente puxados nos cantos, mas ainda arredondado no meio, apenas trazia mais semelhanças com as quais Jin se identifica. O homem começou a acender as diversas velas - estas que eram deixadas por alguns devotos que ainda passavam por lá - e se pôs a rezar, coisa que fazia todos os dias. Agradecer a Deusa por ainda estar vivo, mesmo carregando uma maldição entalhada nas costas, e pedir para que seus pais estejam bem e, principalmente, que eles estejam vivos.

Era assim que ele fazia todos dias, essa mesma rotina. Isso era, de certa forma, reconfortante, era cômodo saber o que você vai fazer e à que horas vai fazer, era algo que Jin realmente apreciava.

Dragon King {Namjin}Onde histórias criam vida. Descubra agora