III

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Oi gente 😗✌️

Graças à yoonsxxy a betagem desse capítulo foi só sucesso e maravilhosamente bem, ela olhou pro meu texto e fez milagres, além de ter me dado aulas de gramática :v

Espero que gostem da leitura <3

Xxxxxx

Seokjin, ao observar a marca negra entalhada nas costas do homem à sua frente, ficou em dúvida sobre como reagir. Seu instinto dizia para interrogá-lo ali mesmo, perguntar sobre a marca e como o alfa havia o encontrado; entretanto, essa ação foi reprimida. Namjoon claramente não conhecia o ômega e, muito menos, sabia o que aquela tatuagem significava para ambos.

O alfa, que achou estranho o modo como o outro observava sua tatuagem, rapidamente se vestiu, ignorando a dor latejante e o fato de que a ferida, provavelmente, iria voltar a sangrar e sujar o tecido. Namjoon ia pedir algum pano emprestado para estancar o corte, todavia, antes que pudesse falar, Seokjin indicou para que o seguisse.

Foi guiado até a entrada do templo, onde estava a estátua da Deusa e o local onde Seokjin havia lutado com os betas perseguidores.

— Ajoelhe-se diante da Deusa e tire a parte de cima de suas vestimentas. — O ômega ordenou.

Namjoon hesitou, mas o olhar de Seokjin não deixava muito espaço para questionamento. Com certo medo, o alfa se ajoelhou diante da estátua e tirou as mangas da yukata, deixando seus braços e costas livres, assim como a ferida.

O homem de cabelo rosáceo observou atentamente o machucado, que cortava, ao meio, as costas do outro. Ao fechar os olhos, Seokjin respirou fundo e começou a fazer uma oração silenciosa, pedindo para a Deusa se manifestar para si. Namjoon, sem saber o que fazer, apenas ficou ajoelhado e confuso, observando a estátua. O material branco, detalhando perfeitamente uma pessoa real e, ao mesmo tempo, etérea, era convidativo aos olhos; as vestes pareciam se mover, o cabelo liso em um penteado específico era esculpido fio a fio. O detalhe mais importante, porém, eram os olhos. Abertos e estagnados, mas que causavam uma sensação de estar sendo observado, trazendo segurança e desconforto a Namjoon.

O Guardião abriu seus olhos, e, ao mesmo tempo, uma luz desconhecida e de tom arroxeado saiu dos olhos da estátua, apavorando Namjoon. Com o coração batendo fortemente, ele se virou para Seokjin, que apenas riu da cena e voltou a rezar, porém, desta vez, com palavras faladas.

À medida que Seokjin rezava, mais sua voz se tornava um sussurro distante para a audição de Namjoon. Por algum motivo, todos os seus sentidos estavam focados na Deusa, com o olhar misterioso voltado para si. A luz roxa refletia em seu corpo, e quanto mais brilhante e vibrante, mais desnorteado o alfa ficava.

Por poucos segundos, perdeu completamente seus sentidos. O mundo à sua volta girava, porém, não escutava e não sentia nada. De supetão, todas essas sensações pararam, e Namjoon caiu ao chão. Após longos minutos, ele se recuperou parcialmente, e olhou para trás, onde o ômega estava. Seokjin não estava sequer abalado pelo que ocorreu à sua frente - não era a primeira pessoa que ele curava por meio de sua oração.

O ômega foi até o alfa, ajudando-o a se sentar. Ele pegou uma pequena bacia com água, a qual já estava por perto, e a deu para o outro beber. A ferida nas costas de Namjoon estava completamente curada, deixando à mostra apenas a tatuagem.

Por instinto, Seokjin tocou levemente no desenho, sentindo a mesma textura que uma vez estivera completa em sua própria pele. Namjoon, dessa vez completamente recuperado, ficou tenso ao sentir o toque do ômega em seu corpo. Era uma ação automática, já que, através dos anos sendo perseguido, a única coisa que o alfa sabia é que aquela marca deveria estar sempre escondida de todos.

Dragon King {Namjin}Onde histórias criam vida. Descubra agora