2 capítulo

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Está de volta as  ruas não é fácil, mais,  é bem melhor do que ficar naquela casa com a Jaqueline, eu saí de lá a um mês. E faz um mês que me encontro sozinha sem ninguém que possa me proteger, o meu único problema em está sozinha e que quando a noite cai é quando meus fastamas ganham forças eu odeio o escuro mais não tenho medo dele. Quase não durmo por ter medo das pessoas que nos fazem mal; vivo sempre em alerta durante a noite não posso me descuidar. Na rua qualquer descuido é fatal!

Mais uma noite fria que eu conseguir vencer graça a ajuda Deus, ajunto minhas poucas coisas que eu ganhei depois de ter deixando tudo para trás.

Alessandra

Um mês que estavamos aflitos e com os nervosos a flor da pele. Estamos procurando Julia por todos os cantos e nenhum sinal dela; parece que as coisas ficaram pior com sua fulga, sabemos que ela está viva, mais vive na rua e isso nos preocupa de uma forma devastadora. A um mês meu marido está cabisbaixo, sem ânimo para trabalhar ou viver, e vê-lo assim me destrói também! A casa está silenciosa meu filho pedro está na Itália passando as férias na casa de um velho amigo do Heitor.

Pedro não é filho de heitor, mais Heitor e tão grandioso e quando eu cheguei lá do interior da bahia ele e sua namora Judite me ajudaram, não pensem que eu e ele já tínhamos um caso ou algo do tipo. Nosso amor foi acontecido com o tempo, ele me mostrou o quão bom era poder me entregar há alguém por amor, foi com ele que eu descobrir que nem todos homens eram monstro como o homem que me violentou, tirou de mim a pureza saciando a sí mesmo e suas vontade, eu tinha acabado de completar 17 anos quando a minha mãe trouxe aquele homem para dentro de casa. Eu já o conhecia, ele era meu professor de física não achei ruim ele mora com minha mãe por mim tanto fazia ele ali ou não.  Contanto que não me enchesse o saco  estava tudo certo.

Os primeiros meses foram perfeitos fizemos diferentes viagens pelo extremo sul da bahia, conhecemos lugares lindo, pessoas incríveis. Mais no dia 4 maio de 1994 tudo mudou, algo em mim se quebrou eu me sentia a pior pessoa do mundo.

Ele me tomou a força, disse que estava fora de sí e que não era para mim contar nada para minha mãe, pois ela iria ficar pior da depressão. Assim o fiz me calei e durante dois meses eu fui violentada, agredida e ameaçada aquele cara legal já não existia mais, minha mãe já não me defendia quando ele resolvia me bater; eu já havia tentado me matar duas vezes mais parecia que Deus queria me vê sofrendo, só podia ser isso! Estava só estava esperando completar 18 anos para poder ir embora desse inferno, fomos para salvador passar o carnaval como a família feliz que não éramos, minha mãe iludida sorria feliz enquanto beija aquele asqueroso que mantia a mão em mim, eu tinha vontade de o matar mais não conseguia eu não era ruim como ele que destruiu minha vida. Quando chegamos ao hotel eu fui para o meu quarto precisava ficar sozinha, direi a lâmina do estojo de maquiagem afundei ela na minha pele sentindo uma ardência tão bem vida, houve o segundo corte, o terceiro e só parei quando a dor foi maior que minha vontade de me mutilar! Tomei meu banho vesti qualquer roupa e como não tinha vontade nenhuma de conhecer a cidade que já conhecia muito bem pois vivíamos vindo com meu pai antes de sua morte, e era maravilhoso, agora não era tudo diferente estava com o mostro do meu padrasto o qual não podia me vê um instante sozinha que já ia me perturbar, durante esse tempo de abuso eu tentei contar para minha mãe mais ela falou que era invenção minha, de uma outra vez cheguei até apanhar, ela nunca tinha tocado a mão em mim! Mais pelo homem ao pelo qual disse amar foi capaz de agredir física e verbalmente a única filha. Só não me expulsou de casa por que o monstro não deixou, eu me pergunto como ela pode ser tão cega! Mais um mês era tudo o que eu precisava para pegar minha herança fazer meus 18 anos e sumir no mundo e esqucer de tudo. Meus dias naquele inferno junto deles foram minha ruina, eu tentei por mais uma vez o suicídio!

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