Brighton

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— Ôh moço, dá pra adiantar logo isso aí? Minha amiga tá quase vindo arrancar meus cabelos!— Falei com o tiozinho que ria da minha desgraça.

Estava numa lanchonete. Sim, Katelyn pediu para comprar salgadinhos no caminho pra casa dela.

Eu ainda não sei como essa menina não engorda. Fiquei a tarde toda conversando com ela e Mingus, já que eles resolveram criar um grupo. Eles ainda fizeram o favor de colocar o Chandler também. Essa miséria.

— Aqui está.— Ele riu um pouco.— Vai logo, senão vai ficar careca!— Gargalhei com isso e sai agradecendo à ele.

Estava indo andando mesmo, já que morava geral na mesma rua. Mas nunca reparei que essa rua, no sentido horário, é tão grande. Ou também pode ser coisa da minha cabeça, já que eu demorei um pouco me arrumando e acabei me atrasando.

Estava sentindo que estava sendo seguida e olho para trás disfarçadamente. Vejo uma menina de cabelos ruivos e olhos claros. Ela é bem bonita. Quando olhei para ela, ela já estava me olhando e com uma cara nada boa. Mas, eu continuei bem plena e olhei para frente.

— Rum, mais uma para entrar na lista das que ele já pegou.— Ela falou, me fazendo olhar para ela, outra vez.

— Tá falando comigo, flor?— Uso o meu querido dom do deboche.

— Tá vendo alguém aqui falando contigo, linda?— Ela rir debochando também.

— Tô vendo sim. A ruiva cabelo água de salsicha.— Ela se emputesse.

— Quem você pensa que é, hein, sua vadia?— Diz se aproximando.— Volta para o Brasil, volta. Lugar de lixo é na lixeira!

— MAS É O QUE? — Grito incrédula.— Repete, hein, tua piranha. Repete que eu quero ouvir!

— Com muito prazer. — Abriu um sorriso mais debochado que ela consegue.— Volta para aquele lixo de país!

— Aaaah, piranha, agora você vai ver!— Voo nela e desço no soco só na cara, pra deixar de ser ridícula.

Como assim ela tem a audácia de chamar o Brasil de lixo? Filha da puta. Nunca deve ter ido e quer falar mal do país. Ah, vai se foder.

Puxo o cabelo água de salsicha dela e enrolo na minha mão e começo só os tapão. Ela tenta me empurrar, mas não consegue, então resolve puxar o meu lindo, belo, sedoso e maravilhoso cabelo também. Aí a parada ficou doida.

Quem essa piranha acha que é pra por a mão no meu cabelo? Eu vou arrancar mecha desse cabelo cor de menstruação dela. Se deixar, ela vai ficar careca. Como diz lá no Brasil, vai virar pão careca. Cabeça de tangerina do caralho.

Dei um chute nas pernas dela, fazendo ela cair de bunda no chão, aproveito para sentar na barriga dela e ela ameaça querer vomitar.

— Olha só, tu não vomita em mim, não porra!!!

Segurei o cabelo dela agora com as duas mãos e bati a cabeça dela três vezes na calçada. Ninguém fala mal do meu segundo país. Essa vaca vagabunda tem muito culhão pra falar mal do Brasil assim.

— Isso aqui é pra você deixar de ser otária, sua piranha.— Dei um tapa nela e depois continuei batendo a cabeça dela na calçada.

Eu nem tinha reparado, mas já tinha um monte de gente envolta da gente e quando a safada percebeu isso, começou a gritar pedindo para eu parar, para me tirarem de cima dela. Fazendo todo aquele drama. Sínica. Mas parece que isso só me deu mais vontade e forças, porque quando tentavam me tirar de cima dela, eu me debatia, me soltando fácil fácil e logo voltava a dar tapas e socos naquela cara de vagabunda.

✨Fetish✨ Chandler Riggs  [hiato]Onde histórias criam vida. Descubra agora