trote [♡] jaeyong; nct.

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— 'Tá certo? — perguntou Jaehyun ansioso, tentando ver como Taeyong corrigia seus cálculos, mas o mais velho apenas tirava o caderno do seu campo de visão quando isso acontecia. — Taetae, me deixa ver.

— Espera um pouquinho. — disse sorrindo, dando uma última olhada nos cálculos e entregando o caderno para Jae em seguida. — Pronto, tudo certo.

— Yes. — disse em um tom baixo, pegando o caderno de volta. — Qual é a próxima?

— Não acha que já fez muitas?

— A prova é no final dessa semana e eu 'tô no desespero, quanto mais eu fizer melhor, já que eu sou uma decepção em física.

— Já que você é uma "decepção" em física, eu sou o que?

— Um deus, um lorde, detentor de todo conhecimento de todo o cosmos e ladrão que roubou meu coração.

Taeyong revirou os olhos. — Só não se esforce demais, chegue até onde conseguir, ok? — bagunçou um pouco os cabelos alheios, recebendo um grunhido baixo em resposta. — Você vai se sair bem nessa prova.

— Assim espero.

Jaehyun voltou sua atenção para o caderno novamente e começou a resolver o problema sob o atento olhar de Taeyong, batendo os dedos de sua mão livre na borda do caderno de vez em quando. Podia ser, sim, meio ruim estar estudando em sua cama por não ter um apoio para o caderno, mas era melhor do que sentar no chão e ainda dava para manter a "bagunça organizada" dos seus livros nela, além de que, caso quisessem parar e descansar, era só colocar os livros no chão e se deitarem.

O celular do mais novo começou a tocar, tirando a atenção do mesmo de seu exercício devido ao barulho meio incômodo. Era o toque padrão do celular, um bem irritante, por sinal, que era destinado a todos os contatos "não importantes" de sua lista – vulgo os que não eram dos seus amigos, sua mãe, Taeyong e alguns entes queridos.

— Deixa tocar. — disse para Tae ao perceber que ele estava a ponto de pegar seu celular. — Deve ser engano.

— Tudo bem.

O celular parou de tocar por alguns instantes antes de começar a tocar de novo.

— Não creio que duas vezes seja engano. — argumentou Tae. — Olha quem é.

Jae soltou um suspiro pesado e pegou seu celular, olhando o nome do contato que estava lhe ligando. — Ah não.

— "Ah não" o que?

— É uma colega de sala que meio que me stalkeia e supostamente está "atraída" por mim, de acordo com Johnny. — fez aspas com os dedos. — Ela é até legal, e bem esperta pelo o que eu pude perceber num trabalho que fizemos em grupo, mas ela 'tá começando a encher o saco, e eu não 'tô nem com tempo e nem paciência pra isso agora.

— Atende e diz isso pra ela, ué.

— Eu tenho uma ideia melhor... — Jaehyun sorri de um jeito malicioso, que já deixava o mais velho com medo por saber muito bem o que aquele sorriso significava: Jaehyun estava tramando alguma crueldade. — Me ajuda?

"Que Deus me proteja..." — Sim...?

— Ótimo. — Jaehyun colocou seu caderno de lado e se aproximou um pouco mais do seu namorado, até ficar bem na frente dele, com alguns centímetros de distância. — É o seguinte: se ela ligar de novo, a gente atende e finge que 'tá tendo sexo.

Taeyong arregala os olhos. — Pirou de vez, por um acaso?

Mas o que caralhos Jaehyun tinha na cabeça?