El Barón - CARTEL CORTEZ

Capítulo 11 (Revisado)

P.o.v Meghan

Eu não suporto mais ficar dentro deste carro já está me dando claustrofobia, e muito apertado, e não preciso nem falar que o meu pavor por carro velozes, deixa tudo ainda pior.

Cortez está estranho, ele age como se vigiasse todos os meus passos, não que seja mentira, até porque eu sou sua prisioneira é ainda dei mais motivos para isso depois da fuga.
As vezes me esqueço que a nossa relação é de sequestrador para sequestrada.
Sorrio internamente.

E talvez eu esteja enganada, só talvez, mas eu tenho certeza absoluta que Cortez não gosta de minha proximidade com Ravier, claro que eu não ligo para o que ele pensa, mas de alguma forma isso me agrada.
Sou tirada dos meus pensamento por Cortez, reviro os olhos e o olho diretamente para ele.

- O que você quer Ruan? - Seus olhos se escurecem quando pronuncio seu nome.

- perguntei se está com fome? - automaticamente minha barriga ronca só com a possibilidade de comer, eu estava com muita fome, a sequência de discussões com Cortez me fizeram perder a fome temporariamente, mas agora, sinto os efeitos de horas de estômago vazio.

- Sim, estou com fome - Ele não diz nada, continua dirigindo.

Pelo que Ravier me disse, nos iríamos para St.Louis, eu nunca havia saído de Milwaukee, mas com Cortez parece que vou passar por uma boa parte dos EUA.

Sinto a velocidade do carro diminuir aos poucos, olho para Cortez.

- Por está parando? - Cortez não me responde.

Podía ser coisa de minha cabeça, mas Cortez estava me olhando como como se fosse me agarrar ali mesmo.

- Com medo Megzinha? - lanço um olhar fulminante em sua direção, ele está tentando me intimidar.

Cortez sorri escandalosamente é se olhar matasse esse verme estaria ha sete palmos abaixo da terra.
Direciono meus olhos para estrada a nossa frente, há algumas luzes.

- Ruan, acho que ali na frente tem uma lanchonete, vamos parar para comer? Eu estou com muita fome - peço educadamente.

- Eu não sei não Meg, ultimamente você está me passando muita confiança... eu me sinto inseguro sabe? - o cinismo nas palavras é palpável.

Olho mortalmente para ele, o idiota solta uma gargalhada alta a risada dele e linda tenho que admitir.

- Meg, como sou uma pessoa com o coração muito bom eu vou parar na lanchonete, não tente nenhuma gracinha ou dessa vez eu vou fazer muito mais que te enforcar - reviro os olhos, esse merda acha que me coloca medo.

Ele me ignora e continua dirigindo, aos poucos o carro para em frente a lanchonete, ele desliga o carro e se vira para pegar alguma coisa no banco de trás.

- Cortez, você tem intenção de me matar? Se a resposta for sim já estamos meio
caminho andado - escuto Cortez bufar é em seguida surgir ao meu lado, Ruan vira o rosto na direção do meu, estamos tão pertos que posso sentir seu hálito.

- Antipática deveria ficar calada mais vezes, sabia que fica bem mais bonita em silêncio? - sinto meu rosto ferver de vergonha ao ouvir o elogio, não que eu não esteja acostumada, mas é que aumenta o ego da gente.

Mas ao mesmo tempo que me elogia ele consegue me ofender, porque diabos ele me chama de antipática?

-- Seu ridículo, Antipático e você,
é eu sei que sou bonita não precisa elogiar troglodita - dou o meu melhor sorriso cínico.