Prólogo

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Eu já fui muito amada...

Já fui uma criança feliz, a inocência e eu andávamos lado a lado. Até no dia em que mamãe partiu o nosso coração.

Eu não entendia nada na época, só sabia que mamãe tinha feito algo muito errado. Lembro-me que meu pai chegou em casa muito estressado e descontava a raiva nas coisas. Minutos depois minha mãe abriu a porta de casa e ela estava chorando muito. Eu tinha sete anos na época e tudo não me parecia fazer sentido, nada se encaixava. Eu só conseguia ouvir a briga dos dois...

- é isso que você faz quando eu não estou né! - gritava meu pai. - deixa Maya sozinha em casa para sair com outros caras.

Essa parte eu entendia.

- é esse o exemplo que você dá pra nossa filha!

Minha mãe se explicava mais se embolava nas próprias palavras, só fracassando mais e mais. Essa foi a última vez em que a vi pessoalmente. Meu pai arrumou as coisas e me levou junto. Não liguei o fato de deixa-lá sozinha, pois sabia que ela tinha feito agente sofrer. Uma semana depois eu achei que já era hora de perdoa-lá e deixá-lá morar conosco de novo, mais meu pai negou esse fato. Foi aí que cai na real e me vi diante do divórcio de meus pais. Encarei esse fato e engoli o choro sempre que lembrava da briga.

Quando eu fiz quinze anos meu pai preparou uma festa pra mim. Ele gastou muito, e devo admitir que a festa estava linda.

Colorida, com cores incríveis, e o vestido azul turquesa, como eu havia sonhado

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Colorida, com cores incríveis, e o vestido azul turquesa, como eu havia sonhado.

Quando chegou a hora da valsa com papai, eu estava tão nervosa que minhas mãos estavam que nem de um cadáver

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Quando chegou a hora da valsa com papai, eu estava tão nervosa que minhas mãos estavam que nem de um cadáver. Encostei suas mãos nas minhas e quando dei o primeiro passo senti que ia ter um piripaque. Foi quando algumas pessoas começaram a gritar e correrem.

Uma das cortinas havia pegado fogo, incendiando uma das mesas. Parecia que tudo iam desmoronar.

O fogo se alastrava rapidamente, e quando dei por mim tudo estava destruído. Senti alguém me puxar para fora, e lágrimas percorriam pelo meu rosto. Meu pai ficou do lado de dentro para poder impedir que o fogo se espalhasse mais era tarde demais, tudo estava destruído.

Depois desse sufoco eu entrei no lugar novamente e só havia fumaça e destruição.

Meu pai estava machucado e então ele achou melhor me levar para casa, onde eu sofreria menos

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Meu pai estava machucado e então ele achou melhor me levar para casa, onde eu sofreria menos. Um mês depois eu ainda não tinha me recuperado facilmente, foi aí que ele me levou para morar em outro país, onde ele prometeu que tudo melhoraria.

Perdi meus amigos, parentes, mais eu faria quase qualquer coisa para conseguir ser feliz novamente.

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