dezesseis

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3:33 a.m

chaewon vagava livremente pelas ruas na madrugada depois de ter seu coração partido em mil pedacinhos por son hyejoo.

ela já havia enchido a cara de álcool tentando esquecer “sua morena”, mas foi tudo em vão já que ela não manda em seu coração.

achou um bar 24 horas e sentou lá, "o que mais bebida não resolva?" exclamou a si mesma, se sentando no barzinho, já pedindo cerveja.

por outro lado, hyejoo estava andando pela ruas solitárias da madrugada, finalmente se dando conta da tamanha besteira que havia feito com a baixinha.

depois de chorar horrores por sua ignorância e trombar com as latas de hyejoo, perdão... de lixo nas ruas, ela vê um vulto loiro quietinho, num bar bebendo.

achou que seu cérebro estava a enganando porque a medida que chegava perto, mais parecida com chaewon a garota ficava. até a voz era a mesma.

-- eu quero mais uma garrafa, p.. por favor. -- disse para a atendente, que a olhou assustada. -- agora eu quero coca cola! -- gritou de longe para a moça.

-- c-chaewon?

-- PUTA QUE PARIU! quer dizer... oi hyejoo, eu já estou sa-saindo. -- se levantou o mais rápido que pode da mesa, mas por conta do álcool que estava em seu organismo, hyejoo conseguiu alcançá-la.

-- me escuta, por favor. eu sei que não mereço, ok? EU SEI, mas por favor me desculpa. tudo bem você não querer mais chegar perto de mim, eu te entendo. -- segurou os pulsos da mais baixa para ter certeza de que ela não sairia correndo. -- então... eu estava acostumada a todos me quererem, ficarem comigo e me esquecerem, entendeu? isso não justifica o que fiz, eu sei, mas queria que você me ouvisse.

-- eu 'tô bêbada demais para poder discutir, mas você son hyejoo, você partiu meu coração. -- lágrimas já escorriam de seu rosto, enquanto brotavam nos olhos da son. -- maldito trabalho que fez eu me apaixonar mais por você. eu te amo, sabe? mas estou magofa.

-- magoada? -- indagou.

-- tanfo fais. -- deu de ombros. -- aqui moça, ô! eu num quero mais a coca não! deixa te pafar.

foi até o balcão, com ajuda de hyejoo, se não caia o caminho todo pagar com um dinheiro que incrivelmente deu para quatro garrafas de todo tipo de álcool. a menina virou para a mais alta, sorrindo para a mesma, parecia até ter esquecido o que ocorrera no outro dia a tarde.

-- eu vou te levar para casa, wonie. você não está em condições de andar sozinha por ai.

-- vai fazer o que? parti meu corafão de no? -- debochou de hyejoo.

-- não, vou cuidar de você. -- puxou o corpo da loirinha, caminhando pelas ruas escuras.

e assim a garota fez, levou chaewon para sua casa, arrumou tudo direitinho para ela prometendo de que ela ficaria bem.
em um momento de distração da morena, a loirinha, depois de recuperar um pouco da sua sanidade, viu as trezentas mensagens que jiwoo tinha lhe mandado e respondeu que estava bem.

-- hm... err, boa noite? durma... d-durma bem. é. é isso. -- desajeitada, hyejoo deu um pequeno abraço na park, que retribuiu fortemente.

-- você não quer ficar afi comifo? -- se pronunciou depois de quase uma hora sem falar nada.

-- acho melhor não, você sabe, você não está sóbria, seria um abuso de minha parte.

-- então me dá um beijo. -- fez biquinho, chegando perto do rosto da mais nova, que recusou.

-- boa noite, wonie. eu- gosto de você. -- desligou as luzes de seu quarto e foi a sala, com o coração acelerado. queria muito beijar chaewon de novo, mas a garota tinha consciência de que teria que arcar com várias outras consequências se fizesse sua vontade.

💌

eh isto. está horrível, mas eh isto.

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