Prólogo

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Antes da chegada dos portugueses.

 Em uma certa manhã, Tuxaua, o líder máximo da tribo entre vários que a havia nesse pedaço de mundo ainda desconhecido e não explorado pelos seus "descobridores", acordou em sua rede feita de cipós e liana. Ele tentava juntar as pequenas lacunas de memórias vagas do sonho que tivera sem saber se começou a noite ou de madrugada, em seu sonho havia um homem branco de barba grande usando um objeto curioso em seu pescoço com vestimentas estranhas e  brilhantes, atrás dele vários outros homens em um barco imenso de quase mesma aparência.
 Sem saber o que era, ele resolveu sair de sua  oca, o tempo estava fresco e sua tribo trabalhava, homens e mulheres cooperavam caçando, trazendo madeira, produzindo flechas e lanças de madeira, crianças corriam para todos os lados com cabelos lisos, pele morena e desenhos característicos.
 Ele fechou os olhos e disse a si mesmo, era apenas um sonho.

 Chegada dos portugueses.

 Anos se passaram e Tuxaua estava sentado em sua oca, barulhos começaram a surgir do lado de fora, ele ouviu e foi olhar imediatamente, quando viu o que era, se espantou, o seu sonho que tivera anos atrás era uma visão, homens desembarcaram com vestimentas estranhas que cobriam o corpo junto a objetos cinza pálido reluzentes na parte da cabeça e do peitoral.   
 No início foi um choque entre culturas diferentes, os índios ficaram curiosos com as suas roupas, objetos e a fé cristã que foi apresentada, mas tudo isso não passou apenas de curiosidade, após esses homens intitulados de português, europeus vindo da Europa perceberem que não iam dominar fácil, resolveram escravizá-los. Tuxaua avisou dos perigos que essa terra tinha, que não era uma terra qualquer, tinha suas belezas, mas também tinha suas malices como tais criaturas cruéis e desconhecidas.

 Pré—guerra.

 Os índios cansaram da submissão e dos maus tratos e resolveram partir para guerra, no início, eles pensavam que iam vencer e partiram para o massacre sangrento, de cara os portugueses tinham uma coisa especial era um objeto feito de metal longo que soltava uma devastadora peça de metal minúscula matando uma pessoa quase instantâneamente. Vendo de longe a batalha ser travada, um ser em cima de uma montanha olhando para a guerra, subiu em cima de um estranho animal de quatro patas, com pelos escuros e muito amedrontador, o animal correu em alta velocidade, após cair da montanha ele pairou, carregando o homem no ar, todos os índios sabiam quem era, o bem, o trovão ou como é mais conhecido, Tupã, seu cabelos longos até o pescoço batiam contra o vento, ele pegou seu machado feito de pedra e madeira, chegando em cima das cabeças de índios e português se enfrentando, no meio do ar, ele se jogou para a guerra caindo no chão fazendo um estrondo de raio, ele não ficara com nenhum arranhão, com certeza não era humano, ele saiu estraçalhando usando seu machado e seu arco e flecha recém-pendurado nas costas nuas.
 Os portugueses não sabiam o que era, mas sim que era um excelente guerreiro, de habilidades estranhas, parecia bruxaria em seus pensamentos.
 Quando os índios pareciam que estavam ganhando, Tupã paralisa, para se aproveitar, os portugueses deram tiros e espadadas, entretanto não conseguiram feri-lo. Um choque de consciência se formou em sua mente, parecia que estava vendo o futuro de como se intrometer nessa guerra faria mal, então ele deu meia volta e abandonou a batalha, ele foi direto para floresta e de lá nunca mais foi visto e isso é um mistério até hoje e assim os índios perderam a batalha e continuaram a ser submissos aos portugueses, eram muitos sem escrúpulos.

 Pós—guerra e colonização.

 Depois que os índios continuaram a ser escravos, os portugueses que estavam roubando um tipo de madeira especial denominada de pau Brasil.
 Vários anos depois, eles permaneceram igual a um mosquito sedento por um defunto em uma terra farta.
 Após meses os portugueses que se seguiram, eles começaram a presenciar criaturas estranhas e algumas pareciam até demônios saído direto do inferno, depois de muitos homens e mulheres morrerem, rezas foram feitas pelo seu Deus católico e nada surtiu efeito, eles libertaram os índios e fizeram um tratado que esconderiam isso de todo mundo, se não os portugueses seriam tachados como fracos e também por causa que a colonização ía ser iniciada, os índios fizeram uma oração para os seres grandes de poderes enormes deixar as criaturas invisíveis e intocáveis contra as pessoas assim elas nunca iriam se ferir, anos depois barcos vinham desembarcando no litoral brasileiro rodeado de pessoas, os índios não eram escravos, mas fazia parte do acordo eles fingirem ser. Deve em quando rolava uma desavença, mas era lembrado que os índios tinha o poder para acabar com as criaturas.
 
 Fundadores.
 
 A muitos séculos mais a frente, famílias portuguesas e indígenas fizeram um trato com os índios, que a cada geração seus filhos ao completarem uma determinada idade iriam treinar para caçar as criaturas ruins, já que ao longo do tempo algumas criaturas conseguiam de alguma maneira quebrar o ritual dos indígenas, dessa forma proporcionar a ordem e a paz duradoura. E assim foi a história verdadeira da colonização brasileira e o que aconteceu, filho.

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⏰ Última atualização: Jul 26, 2018 ⏰

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James Farias e os mitos brasileiros(Em produção).Onde histórias criam vida. Descubra agora