4- My Sweet Doom...

214 19 0
                                    

                   Eu sei que o que eu faço não é certo

         Eu não posso parar o que eu amo fazer

Então eu assassino amor na noite
Vendo eles caírem um por um, eles lutam

Você acha que me amará também?

- Sociopata, Lana del rey.

--------------------------------------------------

Acho que o álcool está surgindo efeito na minha cabeça ou apenas a companhia de Harry me deixa alucinada. Mas mesmo assim sempre fui fraca pra álcool.

- Venha me pegar Styles.- solto uma gargalhada alta e sarcástica.

Corro o máximo que posso pelas árvores e quando paro e olho para traz, não vejo mais o Harry.

- Harry?- paro olhando pra cada canto daquela floresta, fico até com medo de ele ter ido embora e ter me deixado sozinha aqui e pior bêbada.

Fico tentando escutar algum barulho vindo dele, mas apenas escuto o barulho das árvores e dos grilos. Em fração de segundos eu caio no chão e Harry está em cima de mim dando gargalhadas. Ah, que sorriso lindo, essas covinhas me fascinam que vontade de beija-lo, deveria ser pecado ser tão bonito assim.
Harry para de rir e me encara só agora percebo que estou acariciando o seu rosto e dou um sorrisinho de vergonha.

- Haaarry eu quero beber mais.-digo manhosa, tentando levantar mas ele me aperta ainda mais não me deixando sair.

- Você já bebeu o suficiente por hoje.- ele diz autoritário mas ele não é meu pai então fodase.

- Não, hoje é meu dia e quero aproveitar do melhor jeito.

- E beber é o melhor jeito?- porque ele não possui expressões faciais?

Tá, que ele riu e me sinto grata por ser a primeira expressão que o vejo dar mas será a única? Ele nunca demonstra nada enquanto fala comigo, isso me deixa bem desconcertada.

- Então me diga Styles qual o seu melhor jeito?- digo com um sorriso malicioso, eu bêbada não presto, perco totalmente a vergonha na cara.

Não sei por que ele ainda não saiu de cima de mim, talvez por ter medo de eu fugir e aí sim me perder, ou não, posso nem conseguir correr muito, sou sedentária e baixinha e ele tem esses pernão, acho que eu não iria conseguir mesmo.

Ele vem ainda mais perto de mim, chega até a minha orelha morde meu lóbulo e sussurra.

- Nem queira saber.

Eu rio muito, pois ele me arrepiou inteira e eu não querendo demostrar que gostei do tal ato apenas rio.
Ele se levanta e oferece a sua mão.

- Vamos está tarde.

Eu saio correndo pensando aonde fica o bar mais próximo e novamente Harry está em cima de mim. Ele começa a falar, mas eu nem presto atenção e fico enrolando os cachinhos do cabelo dele.

- Kyllie está me ouvindo?

- Aham.- digo sonolenta.

- A gente volta, pega meu carro e vamos num bar, aonde você quiser, apenas não fuja.

Eu levanto e começo a dar pulos de alegria.

- Agora vamos.- ele diz.

Vou ter que me acostumar com esse homem sem expressão.

Amnésia Onde histórias criam vida. Descubra agora