Quebrada

Capítulo 6

 Lá estava, Abner vestido com calça preta rasgada, jaqueta de couro, botas e óculos escuros. Totalmente diferente de ontem, parecendo um perfeito e delicioso Bad Boy.

Com passadas calmas e sensuais, caminhou até mim, ainda estacada na rua. Parecendo tão seguro de si, murmurou:

_ Oi Cenourinha.

Ele sorriu, chocando sua boca contra a minha. Minhas costas se curvam, para trás minha cabeça se inclinando para, conseguir beijá-lo. Antes de eu me desequilibrar, ele apoia minhas costas com o braço, me tirando do chão.

Antes que eu possa, registrar o contato elétrico que ele me causa, sua boca se foi. Apenas seu braço, mantendo meus joelhos firmes.

Seu rosto não foi barbeado, uma sombra sexy cobre seu rosto. Os olhos faíscam com sentimentos indistintos, parecendo muito feliz em me ver.

_ Achei que íamos, nos encontrar na praia. _ Arfo rouca. _ E como diabos, você sabe onde eu moro?

Ele dá risada, me soltando antes de pegar minha mão. Me puxa até, sua máquina mortífera, enquanto tira a jaqueta, revelando uma camiseta preta justa, que destaca os músculos sob a roupa.

Minha distração, me impede de perceber, que pretende me colocar a jaqueta antes que ela já esteja, quase totalmente a minha volta. Trazendo o cheiro, gostoso de Abner e perfume amadeirado ao meu nariz.

_ O que acha, que está fazendo? _ Murmuro atônita.

Ele segura as duas partes da frente da jaqueta, me puxando contra ele. Sua cabeça desce, colocando o rosto muito próximo ao meu.

_ Vestindo você. _ Esfrega o nariz, no meu devagar. _ Com algo, que a proteja do vento de verdade. Além de uma improvável, mas razoavelmente possível queda.

Deixo que continue, a esfregar seu nariz em mim, gostando bastante da sensação.

_ Não precisa, pode voltar a vesti-la. Tenho uma comigo.

Se afastando, ele agarra minha bolsa olhando dentro dissimulado.

_ Engraçado, não estou vendo.

Reviro os olhos, sabendo bem que ele, entendeu perfeitamente o que eu disse.

_ Espere um segundo, vou pegá-la.

Me viro de volta, para o portão, olhando os dois lados da rua parada, antes de atravessar. Quando dou o primeiro passo, sou içada para cima. Me debatendo de susto.

_ Não seja, teimosa a minha está perfeita.

Quando ele me coloca no chão, segurando um capacete sobre minha cabeça. Aceito dando um olhar, sarcástico a ele ao levantar, a beirada da jaqueta que quase alcança, meus joelhos.

_ Receio ter que discordar, herói.

Sorrindo ele coloca o próprio, capacete antes de montar na moto, me estendendo a mão. Aceito minhas pernas, meio descoordenadas ao subir e me firmar, atrás do homenzarrão.

Afivelando seu capacete, segura minhas mãos envolvendo sua cintura com meus braços. Meu corpo se inclina para frente, meus seios espremidos contra suas costas largas.

_ Se segura.

Com isso a moto, ronca dando uma leve guinada à frente antes de deslizar, rapidamente pelas ruas. Adorando o vento cortante no meu rosto, fecho os olhos. Minha mão brincando com o relevo dos músculos, abdominais distraída.

_ Isso é tão, bom. _Sussurro.

Abner parece, ter escutado e ri do meu deleite.

_Se não quer sofrer, um acidente sugiro que pare de me excitar, Cenourinha.