taehyung balançou delicadamente os ombros de jung, o despertando. pagou ao senhor que dirigia e saltou do carro com o mais novo ao seu lado.
— o que estamos fazendo num hospital? — hoseok perguntou confuso, encarando a grande calçada à frente do local.
— você vai entender tudo. — taehyung soou triste, pondo a mão no ombro alheio, o guiando até a entrada.
a recepção não tinha tanta gente, fazendo com que eles fossem atendidos mais cedo.
jung calou-se. não tinha memórias boas naquele lugar e ele lhe trazia uma sensação ruim.
hoseok memorizou todo o caminho que fizeram do elevador até o quarto andar do prédio, andando por um corredor extenso e frio, finalmente parando numa porta ao fim deste.
o kim rodou a maçaneta, dando espaço para o moreno entrar e só depois adentrando o cômodo.
o quarto não era pequeno e nem grande, proporcional, hoseok diria. havia uma poltrona num canto, uma televisão velha num outro, e um frigobar mais à frente.
as paredes estavam num tom acaramelado, iguais aos da recepção. era a única coisa que não era branca naquele cômodo.
jung percebeu a ausência da luz. o quarto era escuro demais para o dia ensolarado que fazia. só depois viu as janelas fechadas e sendo cobertas por uma cortina branca de persianas.
hoseok descreveria aquilo como mórbido.
hoseok prestava tanta atenção aos detalhes que esqueceu-se do essencial: o paciente.
o moreno recuou ao ver o corpo estático na cama hospitalar, pálido e magro. milhares de fios tanto em sua cabeça como nos braços. o cabelo desidratado cobria parte dos olhos, impossibilitando a visão completa de seu rosto.
a pessoa ao menos parecia viva, e aquele pensamento desesperou o mais novo por alguns minutos.
— taehyung... — o garoto murmurou enquanto se encolhia inconscientemente.
o kim suspirou fundo, caminhando à frente e parando ao lado da cama.
acariciou a cabeça que parecia tão frágil naquele cenário melancólico. suspirou mais uma vez, olhando para o paciente como se estivesse sentindo sua dor.
jung estava completamente perdido e, sem perceber, aproximava-se da porta a cada segundo passado.
o kim tinha uma postura séria e deprimida, jung arriscaria dizer. tocava o rosto da pessoa como se fosse de porcelana, como se fosse quebra-la com qualquer movimento, por mais fraco que ele seja.
— eu sugiro que sente-se, se ficar para ouvir a história toda. — o loiro murmurou sem olhá-lo, somente encarando o corpo próximo de si.
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gohixtape
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hotel •yoon.seok•
Fanficonde hoseok só queria alguém para encher o saco e o atendente do hotel lhe parecia uma boa opção. ©gohixtape