52. i suggest you sit down.

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taehyung balançou delicadamente os ombros de jung, o despertando. pagou ao senhor que dirigia e saltou do carro com o mais novo ao seu lado.

— o que estamos fazendo num hospital? — hoseok perguntou confuso, encarando a grande calçada à frente do local.

— você vai entender tudo. — taehyung soou triste, pondo a mão no ombro alheio, o guiando até a entrada.

a recepção não tinha tanta gente, fazendo com que eles fossem atendidos mais cedo.

jung calou-se. não tinha memórias boas naquele lugar e ele lhe trazia uma sensação ruim.

hoseok memorizou todo o caminho que fizeram do elevador até o quarto andar do prédio, andando por um corredor extenso e frio, finalmente parando numa porta ao fim deste.

o kim rodou a maçaneta, dando espaço para o moreno entrar e só depois adentrando o cômodo.

o quarto não era pequeno e nem grande, proporcional, hoseok diria. havia uma poltrona num canto, uma televisão velha num outro, e um frigobar mais à frente.

as paredes estavam num tom acaramelado, iguais aos da recepção. era a única coisa que não era branca naquele cômodo.

jung percebeu a ausência da luz. o quarto era escuro demais para o dia ensolarado que fazia. só depois viu as janelas fechadas e sendo cobertas por uma cortina branca de persianas.

hoseok descreveria aquilo como mórbido.

hoseok prestava tanta atenção aos detalhes que esqueceu-se do essencial: o paciente.

o moreno recuou ao ver o corpo estático na cama hospitalar, pálido e magro. milhares de fios tanto em sua cabeça como nos braços. o cabelo desidratado cobria parte dos olhos, impossibilitando a visão completa de seu rosto.

a pessoa ao menos parecia viva, e aquele pensamento desesperou o mais novo por alguns minutos.

— taehyung... — o garoto murmurou enquanto se encolhia inconscientemente.

o kim suspirou fundo, caminhando à frente e parando ao lado da cama.

acariciou a cabeça que parecia tão frágil naquele cenário melancólico. suspirou mais uma vez, olhando para o paciente como se estivesse sentindo sua dor.

jung estava completamente perdido e, sem perceber, aproximava-se da porta a cada segundo passado.

o kim tinha uma postura séria e deprimida, jung arriscaria dizer. tocava o rosto da pessoa como se fosse de porcelana, como se fosse quebra-la com qualquer movimento, por mais fraco que ele seja.

— eu sugiro que sente-se, se ficar para ouvir a história toda. — o loiro murmurou sem olhá-lo, somente encarando o corpo próximo de si.

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gohixtape

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