Capítulo 16

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Lili POV:

-Olá Lili, cheguei - Cole diz vendo-me deitada na banheira coberta com espuma, estava irritada 

-Podes vir aqui, Cole se faz favor? - pergunto

-Sim?

-Como foi a conversa? Quer dizer, conversa ou sexo por sexo? - perguntei, sim eu Lili Pauline Reinhart estava a fazer esta pergunta ao Cole. Por mais que não queira dizer ou admitir, eu não consigo, eu estava com ciúmes e já não aguentava esconde-los.

-Como disse antes foi apenas uma conversa mas porquê o interesse? Isso são ciúmes Reinhart? - ele pergunta com olhar malicioso. Aquele olhar... Deixa-me excitada... Está a deixar assim agora mesmo... CARALHO PARA COM ESSES PENSAMENTOS LILI

-Não, não são - comecei a brincar com o sabão para ver se me distraia - Mas sou toda ouvidos sobre a vossa conversa - sorri forçadamente. Eu estava mesmo curiosa em relação à tal 'conversa'. 

-Só te conto quando me disseres o porquê de quereres saber - ele diz colocando-se mesmo à minha frente para eu poder ver, mais uma vez, aquele sorriso malicioso... mas desta vez, o sorriso não vinha sozinho, estava acompanhado pelos olhos, os olhos verdes claros que me fazem lembrar sexo selvagem, só porque com 'selvagem' lembro-me de 'selva' e com 'selva' recordo-me de 'natureza' e, por fim, com 'natureza' penso em 'verde', olhos verdes.

-Estás assim tão interessado em saber o motivo é? - a brincadeira com o sabão não estava a ajudar-me, e ele muito menos, estou excitada para caralho. Lili para, é o Cole Sprouse, lembra-te como ele é com as mulheres, tu não podes deixar-te levar.

-Estás assim tão interessada na minha conversa com Chloe? - ele pergunta tentando imitar a minha voz

-Estúpido - respondi e ele sentou-se na banheira - Quero sair daqui, podes sair daí para eu me poder vestir? - a única coisa que ele faz é colocar-se de pé, continua ao lado da banheira a encarar-me - Se estiveres aí, eu não me vou vestir

-Lili, Lili - controla-te - Eu já te vi sem nada, hoje podia ser só mais  uma vez - e o sorriso continua

-Podia não podia? - sorri - Mas não vai acontecer

-Então não sais daí - PARA COM A MERDA DO SORRISO 

-Nem eu nem tu - digo pois ele tinha se sentado na sanita

-E se eu me despir aqui á tua frente? - AH, NÃO FAÇAS ISSO POR AMOR DE DEUS, EU PEÇO-TE

-Se isso acontecer, vai ser um homem nu, tal como os outros - não te dispas, não te dispas

-Então vamos experimentar? - ele baixa-se e começa a desapertar os cordões

-Tu não vais fazer isso - disse com receio do que ele pudesse fazer

 -Queres apostar? - com os cordões desapertados, tirou os ténis e leva as suas mãos até à cintura para poder puxar a sua camisola

-Para - nesta altura, a única coisa que podia fazer era rezar. Mas podia rezar para duas coisas, para ele se despir á minha frente e chegar a entrar dentro da banheira, comigo, ou rezar para ele não a fazer porque eu não quero ser só mais uma para a sua lista, que deve ser enorme.

-Se saíres daí, posso parar ou continuar como quiseres - já estava sem camisola e eu já não lhe conseguia olhara para a cara, tinha os olhos chapados no seu corpo

-QUE SE FODA - digo levantando-me saindo da banheira

-Quando cheguei reparei que não há toalhas - ele disse e... AINDA CONTINUAVA COM O SORRISO LINDO, PERFEITO MARAVILHOSO

New life, new friends, new love! - SprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora