Prólogo

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Meses antes

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Meses antes...

O som retumbando nos autofalantes da sala embala os dois corpos femininos dançando em cima da mesinha de centro. Lambo os lábios e aprecio o show dado somente para mim. Tem duas mulheres muito gostosas prontas para foder, dançando na minha frente.

Desde que sai da casa dos meus pais a seis meses, tenho aproveitado a minha vida muito bem. Não que não tenha feito isso até agora, mas para um cara com vinte e um anos ainda preciso curtir muito. Principalmente quando tenho tudo, um corpo dos deuses, uma carreira promissora e o melhor de tudo, dinheiro fácil.

Graças ao meu pai, tenho um bom dinheiro guardado em uma conta com o meu nome. Dinheiro que banca todos os meus luxos, dinheiro que atrai as melhores bocetas do mundo, exceto uma. Posso estar parecendo arrogante ou presunçoso, mas quem liga? Eu sou o deus da porra toda e ninguém vai acabar com a minha alegria.

- Porque você não se junta a nós gato. – Ronrona a morena curvilínea me chamando com a ponta do dedo.

- Que tal você começar a tirar a roupa. – Contraproponho com um levantar de sobrancelhas.

A mulher sorri para mim e começa a se despir, a amiga dela resolve ajudar. Observo com apreço as duas trocando carícias, meu pau comemora a grande ação que teremos hoje à noite depois de muito tempo, mas antes dele ficar animado demais preciso lembrar as duas mulheres quais são as regras aqui, para que eu não cometa o mesmo erro de antes e elas esperem mais de mim do que posso dar.

- Lembram-se das regras? – Pergunto tomando um gole da minha cerveja.

- Aham. – Respondem com um aceno e um gemido.

- E quais são? – Pergunto com arrogância.

- Uma noite e mais nada, sem festas do pijama e sem drama caso a gente passe a noite. – A ruiva fala jogando a cabeça para trás quando a morena chupa os seus mamilos.

- Talvez ele mude de ideia quando terminarmos Natasha. – A morena sussurra olhando para mim com certa expectativa.

Uma pena, porque sou um homem de palavra e nunca volto atrás quando o assunto é a minha liberdade. Houve um tempo em que queria algo mais, mas agora já era e voltei a ser eu mesmo de novo. Preciso cortar esse pensamento agora mesmo, já estive com mulheres que pensam que podem me mudar e acredite não vai funcionar.

- Melhor tirar essa ideia da cabeça querida. – Murmuro levantando do meu lugar – não vou mudar de ideia e espero que isso fique bem claro. – Digo segurando seu queixo na minha mão.

Ela acena e aproxima o rosto para me beijar, mas desvio bem a tempo. Essa é outra coisa que não faço, não beijo durante o sexo, é íntimo demais e nunca se sabe aonde a boca delas esteve antes.

- Sem beijos. – Rosno porque pensei já ter deixado isso claro antes de trazê-las para cá, meus beijos pertencem a uma única pessoa, mesmo que ela não queira nada comigo.

Ela fica amuada por um minuto e faz beicinho, como se isso fosse fazer a minha mente mudar de ideia. Estou altamente considerando mandá-la embora, quando ouço o som do interfone tocando baixinho. Paro para prestar atenção e percebo que me enganei, não é o interfone e sim a campainha.

Deve ser o Gustavo, meu melhor amigo e parceiro. Só ele e a minha família tem autorização para subir direto. Deixo as meninas na sala e caminho até a porta para abri-la. Gustavo e eu já dividimos mulheres, somos bons nisso e quando encontrei com as garotas logo pensei em chamá-lo e voltar aos bons e velhos tempos já que não fazemos isso a mais de um ano.

Estou quase na porta quando a campainha toca outra vez, apresso meus passos e começo a destrancar a fechadura. Quando a porta abre não vejo ninguém do outro lado, nem mesmo um vulto ou uma sombra.

Franzo o cenho achando isso tudo esquisito e estou pronto para fechar a porta quando um choro baixinho é registrado pelos meus ouvidos. Meus olhos caem para baixo, onde uma cesta de vime está.

Isso até parece aqueles filmes loucos, onde a mãe ou o pai de uma criança deixa seu filho na porta de outro porque não tem condições de cuidar dele. Eu até pensaria que isso é uma pegadinha, mas o pensamento logo foge da minha cabeça quando meus olhos colidem com um par de olhos azuis mordendo um pato de pelúcia.

A minha noite de sexo a quatro foi por água abaixo literalmente. Tive que mandar as garotas embora depois que encontrei o cesto com o bebê e um bilhete dentro dizendo que sou o pai dessa coisinha minúscula na minha frente.

Seu nome é Kennedy segundo o bilhete e ela tem oito meses, releio o bilhete pela décima vez e volto a olhar para pequena babando no meu sofá. Não dá nem para discordar desse maldito bilhete, ela é a minha cara. Olhos azuis, cabelos marrons claros e duas covinhas nas bochechas gordinhas.

Ela se inclina para frente em busca de um dos brinquedos que veio junto com ela e por instinto faço o mesmo, ela para olhando para mim com atenção e então sorri. Um sorriso lindo com dois dentinhos despontando, suas mãozinhas vão parar no meu rosto e ela aperta o meu nariz com força.

- Auch! – murmuro e ela para seus movimentos arregalando os olhos ao som da minha voz – você é uma coisinha esperta, não é? – Pergunto um pouco admirado que tenha feito algo tão bonito – sua mãe é louca de deixar você comigo. – Sussurro assustado – não tenho ideia nenhuma de como cuidar de um bebê Kennedy. – Ela sorri como se dissesse que vai ficar tudo bem.

Tenho sérias dúvidas disso, sou só um cara de 21 anos curtindo a vida que não tem ideia nenhuma de como cuidar de um bebê. Quanto mais cuidar de um sozinho, mas quando a Kennedy sorri para mim e aproxima o rosto para beijar o meu nariz, tudo parece se encaixar no lugar.

 Quanto mais cuidar de um sozinho, mas quando a Kennedy sorri para mim e aproxima o rosto para beijar o meu nariz, tudo parece se encaixar no lugar

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Mason - Spin off da Série laços do amor vol 3 (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora