Mason Alexandre Maddox é novo sucessor do seu pai. Um homem impulsivo, rebelde e cheio de vida. Com um futuro promissor pela frente e uma vida boa garantida.
Tudo muda quando em uma noite de farra um bebê é deixado na sua porta, uma garotinha de olh...
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Batuco os dedos no volante enquanto dirijo de volta para casa. Não consigo deixar de sorrir ao lembrar do rosto embasbacado da Analuh, ela achou mesmo que não irrita cobrar aquela aposta. Ah não, eu vou cobrar e no final ela vai estar implorando por mais.
Paro o carro em frente aos portões de ferro em frente à casa dos meus pais e abaixo o vidro para poder digitar o código de acesso. Os portões se abrem diante do meu Mustang vermelho e antes de acelerar o carro dou um aceno de reconhecimento para as câmeras de segurança. Quando tinha quinze anos costumava fugir de casa para ir em festas, conheço cada ponto cego dessas câmeras e poderia sair daqui sem que ninguém visse.
Hoje, porém é diferente, passo com o carro pelos portões até estacionar na lateral da casa. O silêncio quando passo pelas portas da frente chega a ser assustador, logo de cara percebo que alguma coisa está fora do normal. Logo descubro porquê. Meu pai está sentado na mesa de café esfregando as têmporas com uma xícara enorme de café preto na sua frente, sua cara parece a pior de todas e as olheiras chamam a minha atenção.
- Ora ora ora... vejam só isso. – Murmuro um pouco alto demais e ele geme.
- Porque você está gritando? – Pergunta com cara de dor.
- Porque pela primeira vez não sou a pessoa de ressaca nessa casa. Parece que alguém aproveitou bastante o casamento. – Provoco e ele me dispensa com um sinal da mão. – Como está a dor de cabeça? – Pergunto próximo do seu ouvido quando passo por ele para sentar.
- Não grite porra. – Geme com um tremor e não consigo deixar de rir.
- Você sabe o quão irresponsável você está sendo? – Pergunto irônico relaxando o corpo na cadeira.
- Mason se você não quiser passar o resto do dia recolhendo merda de cachorro no quintal sugiro que cale a boca. – Resmunga esfregando as têmporas mais uma vez.
- Relaxa velho, um dia da caça outro do caçador. – Provoco e ele lança punhais na minha direção – cadê a mamãe?
- Dormindo. – Responde engolindo o comprido que a Missy traz para ele – Obrigada. – Agradece com um aceno cordial.
- Vai querer alguma coisa especial para o café meu filho? – Ela pergunta para mim.
- Não obrigada já tomei café da manhã. – Respondo com um sorriso gentil.
- Onde você passou a noite? – Pergunta ele pegando um pedaço de mamão.
- Como se o senhor não soubesse onde. – Respondo e ele ergue o olhar para mim.
- O que isso quer dizer? – Pergunta desconfiado.
- Isso quer dizer que o senhor sempre sabe o que acontece com os seus filhos e onde eles estão. O que no meu caso significa que você sabe exatamente onde passei a noite. – Resmungo e um sorriso de canto aparece – Suas ideias de perseguição me assustam, ainda quero descobrir qual segurança está na minha cola. – Digo.
