Epígrafe

44 5 1
                                    

Intermezzo

Nem tudo pode estar sumido ou consumido... Deve — forçosamente — a qualquer instante formar-se, pobre amigo, uma bolha de tempo nessa [Eternidade... e conde — o mesmo barman no mesmo balcão, por trás a esplêndida biblioteca de garrafas, fonte da nossa colorida erudição — haveremos de continuar aquela nossa velha discussão sobre tudo e nada até que, fartos de tudo e nada, desta e da outra vida, a rir como uns perdidos, a chorar como uns danados, beberemos os dois nos crânios um do outro... até o teto desabar! (Perdão! até a bolha rebentar...) - Mário Quintana

Textos Nocivos - POESIAOnde histórias criam vida. Descubra agora