Sonhamos juntos

Capitulo 1-Apenas um beijo

**Luna**

Depois de limpar todas as parteleiras mais altas da biblioteca, desço das escadas calmamente e sento-me numa cadeira para recoperar o folego. Até que ouço passos vindos do corredor e levanto-me rapidamente, espero a chegada da Sra.Collins, mas é apenas o Luccas que me olha na porta com um grande sorriso.

O Luccas é o meu melhor amigo desde que eu nasci, alem de tambem nao ter  muitas escolhas, era ele ou uma parede. O Luccas é o unico que me faz feliz todos os dias, depois da minha mãe ter ficado tao doente ao ponto de viver agora deita numa cama, ele tem ficado cada vez mais proximo e encorajador, eu sinto que ele é a unica esperança para eu continuar a viver feliz.

- Deves estar mesmo cansada, .... devias beber alguma coisa - fala com a mao estendida pra mim.

- A tua mae nao vai gostar de nos ver juntos, odeio os castigos dela, ficamos antes aqui - pego na sua mao ainda estendida e trago-o para se sentar num banco perto do meu.

- Lamento muito por tudo oque tens passado, nao demora muito pra o meu aniversario e eu prometo-te que vou dar uns dos maiores presentes da tua vida - diz se sentando.

- Sabes que nao é preciso, eu gosto muito de ti, e ter te a meu lado é o maior presente de todos, e alem disso vai ser o teu aniversario era suposto ser eu a te dar um presente. - digo com um grande sorriso nos labios e logo ele tambem sorri comigo.

**Luccas**

A Luna é a minha princesa, amo-a muito, mais do que qualquer coisa no mundo, apaixonei-me por ela quando a vi trabalhar no duro, apaixonei-me pelo seu esforço e pela sua força de vontade, toda a sua familia trabalha tanto e eu simplesmente não posso fazer nada. Odeio-os ver assim, odeio ver a Sra.Steele a morrer numa cama, odeio ver a Luna a limpar cada centimetro desta casa, odeio ver o seu irmao peguntar oque vou querer pra comer, odeio ver o seu pai a cortar todos os dias os arbustos em volta da casa, odeio ver todos eles em sofrimento, faria qualquer coisa para os ver felizes.

**Luna**

Ficamos-nos olhando, até que a minha mãe me vem á cabeça.

- Luccas, tu sabes alguma coisa da minha mãe, já não a veijo a uma semana... - falo com tristeza, e veijo que tambem ele se sentiu triste com cada palavra que eu disse.

- Bom não desculpa, pensei que tivesse aotorização para pelo menos ver a tua mãe - fala com raiva, levanta-se e agarra no meu pulso rapidamente e puxa-me para fora da biblioteca para os corredores.

- Luccas a tua mãe vai ver-nos e vai castigar-me, larga-me senão dou-te um pontapé.

- Se a minha mãe nos vir eu falo que precisas de ver a tua mãe, calma vai correr tudo bem - diz soltando uma breve risada.

Então nós seguimos pelos corredores ate finalmente, nos deparamos com a porta do quarto da minha mãe fecheda. Ele abre a bem devagar, ainda com a mão no meu pulso. Entramos com o minimo barulho, e veijo a minha mãe, ali deitada com os olhos fechados. Com isto vem-me as lagrimas aos olhos e o Luccas repara, e da-me um abraço.

Chegamos perto da cama, e coloco a mão no rosto da minha mãe, esta fria cause congelando, e tambem ela não acorda , o Luccas coloca a mão no seu pulso e olha pra mim. A minha cabeça começa a trabalhar e é então que noto que a minha mãe esta morta.

Começo a chorar mas baixinho para não chamar ninguem ao quarto, neste momento apenas me agarro ao Luccas , ele agarra-me no colo e leva-me dali pra fora, já não importa se a Sra.Collins nos veija assim, só quero estar ali nos braço no Luccas por toda a internidade.

Chegamos ao meu quarto e ele deixa-me em cima da cama, ainda estou com lagrimas no rosto mas o Luccas as limpas e se senta ao meu lado. Sinto bem com ele, ele é tao querido e reconfortante, é a unica coisa que preciso agora. Veijo-o, pelo canto do olho, a olhar pra mim e a aproximar-se lentamente do meu rosto, viro-me pra ele e ... os nossos labios se juntam, tão bom,...tão doce,...tão delicado, foi breve e quando nos soltamos ele olha-me com um sorriso timido nos lábios e olha pra porta.

-Desculpa tenho de ir, são 17h e eu  preciso de ir estudar... - fala agarrando as minhas mãos - espero-te na biblioteca ás 19h.

Falo com um simples aceno de cabeça, ele levanta-se e sai, me deixando sozinha, depois de me dar aquele maravilhoso beijo e depois de ter descoberto que a minha mãe estava morta.