Resilience - Young, Wild and Free (1° Temporada)

Parte II.

Louis POV

Depois que acabamos aquele nosso "almoço" eu e Hayley fomos para o carro, ela estava com a frescura de decidir se ia ou não dormir na minha casa hoje. Depois que esse Nick chegou ela estava completamente estranha, e isso me irritava.
— Você vai ou não pra minha casa hoje? – eu falei bufando.
— Eu não sei, Louis. Eu já falei!
— Você tem que decidir logo, ou você acha que eu vou ficar com você dentro do carro até uma informação divina vinda direto do criador chegar? - eu falei a encarando.
— Por que você tá estressado? Eu não fiz nada demais, só não sei se quero ir pra sua casa. – ela falou me encarando.
Eu dei um soco no carro e o liguei em seguida, nem respondi, apenas peguei o caminho em direção a casa dela.
Estacionei o carro na frente da casa e ela ficou me encarando com uma expressão brava, como se eu tivesse feito algo errado.
— O que foi dessa vez? – eu falei a olhando.
— Por que você me trouxe pra casa? — Porque eu não vou te obrigar a ficar do meu lado se você não quer. – eu a encarei.
— Tá bom Tomlinson, se você acha que eu não quero ficar perto de você, então eu não vou ficar. – ela abriu a porta do carro. – Tchau! – ela bateu à porta do carro forte.
— Não bate assim que quebra! – eu falei antes de ligar o carro.
— Eu não tô nem aí! – ela falou andando em direção a sua casa.

Harry POV.

Eu e Nick estávamos sentados no sofá jogando vídeo game, tínhamos o nosso jogo preferido em comum, por isso era ótimo quando eu estava com ele. O Louis achava aquele jogo infantil, eu o amava mas chamar meu jogo de criança era como jogar uma pedra na minha cara.
Eu me disperso do jogo quando eu escuto a porta de casa bater forte, fazendo com que eu me virasse.
— Ah, eu esqueci que você tá aqui! – Louis falou bufando.
— Você tá bem? – falei pausando o jogo.
— Me deixa em paz Harry! – ele falou indo para o quarto.
Joguei o controle do vídeo game no sofá, e fui atrás do Louis que tinha acabado de bater à porta do quarto.
Abri a porta devagar e ele revirou os olhos quando me viu entrar.
— Para com isso, eu vi você revirando os olhos.
— Vai lá com seu novo amigo e me deixa. – ele bufou.
— Para com isso vai Louis, me fala o que tá acontecendo. – eu falei me sentando na ponta de sua cama.
— Depois que esse tal de Nick... – ele mudou a voz para falar o nome dele. – chegou, a Hayley tá diferente, a gente não para de brigar.
— Talvez seja só impressão, já já as coisas melhoram.
— A gente tá pior que o Zayn e a Angel – ele me encarou com um olhar triste.
— Isso vai passar, vocês tão a tipo uns 2 anos juntos, sempre melhora! – eu falei batendo em suas costas levemente.
— É eu espero, eu gosto dela de verdade.
— Eu sei disso. – eu sorri. – Se quiser vir jogar com a gente... – falei andando em direção à porta.
— Não eu tô bem no meu quarto, sozinho, no escuro... – ele forçou um sorriso.
— Louis você falou que ia tentar! – eu o encarei.
— Tá! – ele bufou. – Vou ver se jogo um pouco com vocês mais tarde.

— Três semanas depois —

April POV

Encaro o cenário pronto no canto do palco e suspiro tirando o cabelo do meu rosto, olho pro Niall jogado no chão do meu lado e rio baixo.
— Meu Deus, a gente tá um trapo! — murmuro olhando pras nossas roupas cheias de tinta e brilho.
— Eu quero ser arquiteto, mas tenho quase certeza que não vou precisar construir os móveis que eu for colocar no planejamento das casas. — ele diz rindo e vira o rosto pra me olhar. — Você tá uma graça com todo esse brilho.
Coro revirando os olhos e me sento olhando pra ele, balanço a cabeça.
— E você tá uma graça com essa tinta na bochecha!
— Que tinta? — o loiro olha confuso e passa a mão pela bochecha tentando limpar a tinta.
Me inclino rapidamente pro lado pegando o resto de tinta vermelha que sobrou do cenário e passo com a mão na bochecha dele dando risada.
— Ah não... — ele diz levantando.
Levanto rapidamente do chão rindo e saio correndo pelo teatro com ele atrás de mim. Passamos pelas cadeiras e eu pulo algumas, corro pelo corredor e ele pula em mim me abraçando fazendo nós dois cairmos rindo. Olho pra ele em cima de mim e ele encosta a testa na minha ainda gargalhando.
— Os dois já terminaram? — Senhora Parker, a professora de teatro mais antiga da universidade, para perto de nós com os braços cruzados.