Cap 80

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Bela

Já não aguentava mais ficar naquele lugar sujo e fedorento, minha barriga estava doendo, e eu estava muito enjoada, queria que meu Alemao viesse me buscar logo, será que ele está me procurando, eu preciso sair Daqui, quero minha casa, minha família, estou me sentindo um trapo, as lágrimas começaram a escorrer

Senti um frio na espinha, quando a porta foi aberta bruscamente e Digão entrou por ela, com cara de Demônio

Digao: vim terminar nosso papo gata - ele disse debochado

Bela: eu não tenho nada pra falar com você - disse entre dentes

Digao: mas eu tenho pra falar com você patricinha - ele sorriu de lado e veio me minha direção

Bela: o que você vai fazer, seu imundo

Digao: vou te dar um corretivo - ele disse abrindo o zíper da calça

Bela: por favor, não faça isso comigo - pedi já chorando

Digao: agora é tarde pra implorar belezinha - ele vinha mais perto de mim

Eu sentia nojo e medo ao mesmo tempo, não conseguia conter o choro, Digão arrancou sua camisa, e abaixou a calça junto de sua cueca, com um sorrisinho de lado, eu fiquei em Chock, me rendendo ao desespero

Bela: por favor, não faça isso, por favor - supliquei

Digao: cala a boca e curte o momento - ele disse em desdenho

Digão veio pra cima de mim, tocando em meu corpo, e eu ja estava com um bolo na garganta, não conseguia parar de chorar, ele pegou em meus cabelos e se ajoelhou na minha frente

Digao: vamos ver o que tem aqui '- ele disse rasgando uma parte da minha blusinha e apertando meu seio contra o sutiãn

Bela: me solta seu nogento, Eu tenho nojo de você - gritei e senti um tapa ardido no meu rosto

Digao; cala a sua boca, estou sendo muito bonzinho contigo patricinha, mas minha paciência tá acabando - ele disse puxando meus cabelos

Eu não consegui dizer mais nada, comecei a chorar compulsivamente

Digao baixou minha calça que ja estava toda suja, e rasgou minha calcinha, ele tentou me beijar, mas me virei, ele nao se deu por vencido e segurou em meu queixo, forçando a beija-lo, ele enfiou a língua na minha boca, mas eu o Mordi

Digao: sua vagabunda - ele me deu outro tapa na rosto, e senti o sangue escorrer pelo meu nariz

Bela: por favor para, por favor - pedi

Digão segurou minhas mãos no Alto, já que elas estavam amarradas, e me penetrou com força, fazendo eu gritar de dor, ele começou a se mexer dentro de mim, enquanto eu chorava de raiva e de dor, não estava acreditando que aquilo estava acontecendo comigo, não estava em sã consciência, me perdi nos meus pensamentos, aquela dor que se instalava, estava me deixando inerte a tudo, eu queria correr, queria gritar, queria matar ele ali mesmo, mas não tive força pra nada, chorei, chorei, chorei sem parar e fechei os olhos esperando ele acabar

Digao: agora eu quero seu cuzinho patricinha - ele saiu de mim e me virou de quatro, eu já não aguentava mais chorar, minha cabeca comecou a latejar de dor, e o enjoo voltou

Quando Digão ia me penetrar por traz, escutamos um barulho de tiro, e depois mais um, depois outro, e foi aquela chuva de tiros, ele saio de cima de mim e começou a vestir a roupa, aproveitei sua distração e gritei

Bela: Socorro, Socorro

Digao: cala a boca sua piranha - Digão terminou de se vestir e deu uma bicuda no meu rosto, fazendo com que eu apagasse e não visse mais nada...

*****************

Acordei com um bip.. bip.. bip..

Olhei pro lado e estava na cama de um hospital, com um soro na veia, e Alemao dormindo na poltrona, meus olhos encheram de lágrimas, não acreditando que meu amor, tinha me encontrado e me tirado daquele lugar

Bela: a..a...amor - sussurrei pausadamente

Alemao: Bela - Alemao veio em minha direção, chorando

Bela: não chora amor, eu... Eu to aqui - disse devagar

Alemao: amor, tive tanto medo de te perder - ele disse em soluço

Bela: também tive tanto medo amor - comecei a chorar também

Alemao: não chora amor, eu to aqui com você - ele me abraçou

Bela: eu quero a nossa casa - pedi fazendo beicinho

Alemao: amor, você esta muito machucada, o doutor pediu uns exames, e não vai poder te dar alta enquanto os resultados não sair

Bela: eu te amo amor, e obrigada por me resgatar - sorri

Alemao: eu iria até o fim do mundo por você minha Bela - ele me deu um selinho demorado

Digão tinha abusado de mim, não sei se aguentaria contar isso a Alemao, não sei qual seria a reação dele em relação a isso, eu sentia medo, sentia nojo de mim mesma, não sei se suportaria meu homem sentindo nojo de mim, oh meu Deus me ajude...

Alemao me abraçou tão reconfortante, me senti segura em seus braços, meu amor, meu homem, sai dos meus devaneios, com o doutor entrando na sala com uma prancheta..

A Patricinha e o Traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora