Capítulo l

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--- Não acredito que estou deixando você fazer isso!
--- Ah qual é Lana, você vai é me agradecer!
Jane minha melhor e única amiga desde o primário, está trabalhando em meu cabelo. Ela é uma loira de 1,70 que tem um corpo de deixar modelos com certa inveja, comendo e bebendo o que quiser, graças a suas progenitoras ancestrais, eita genética boa! Ela é linda, desinibida, e sensual. E está tentando me deixar do mesmo jeito.
Ela já vez a maquiagem, a qual é claro não me deixou ver, me enfiou em um vestido tomara que caia tubinho verde esmeralda, na altura do meio da coxa, que segundo ela, realça a cor dos meus olhos, e me calçou em uma sandália dourada de salto bloco, porque, não consigo me manter equilibrada em salto agulha por muito tempo. Agora está definindo as ondas do meu cabelo que é marrom e sem graça, com o babyliss.
--- Acabei! --- o anúncio veio acompanhado de palmas, em comemoração. --- Fecha os olhos... ---Ela me levantou da cadeira e me virou devagar. --- Agora pode abrir! --- Eu podia sentir a animação em sua voz.
Abri meus olhos devagar, e o choque veio primeiro.
--- Meu Deus Jane!!!
--- Eu sei! Eu sou demais!! --- ela deu um gritinho me abraçando!
Eu estava com medo do que iria ver na minha cara quando abrisse os olhos, porque Jane sempre usa maquiagens marcantes quando saí a noite, e essa não é a minha praia. Mas, eu estava linda e nem parecia que tinha maquiagem em mim, ela apenas ressaltou os traços do meu rosto, porém mesmo assim eu tava muito diferente, meus cílios estavam longos e espessos, minha Buchecha com um leve rosado, minha pálpebra brilhava dourada com brilhos que pareciam pertencer a ela desde sempre, e meu cabelo estava mais volumoso caindo em ondas macias até o meio das costas.
--- Eu amei!!!
--- Que bom, não tive trabalho atoua querida. Eu sei o que você gosta fofinha, simples e linda como uma bomba. Se o Marcus te visse agora ele poderia infartar!
--- Não tem graça --- Mostro a língua a ela, o que só faz ela aumentar a risada.
--- Agora pegue isso. --- Ela me passa uma clutch dourada. --- Suas coisas já estão aí dentro. Vamos!!! --- Ela cantarola enquanto me arrasta para fora e tranca o AP.
--- Você realmente não vai me dizer onde estamos indo? --- Tento arrancar algo mais uma vez, enquanto ela continua a me arrastar pelos dois andares inferiores do prédio até a saída.
--- Não, hoje é tudo surpresa. E a julgar pelo que consegui com seu visual, você vai gostar do lugar também. --- Com o olhar ela me desafia a discordar, mas como ela está certa eu apenas dou de ombros enquanto ela para um táxi.
--- Senhorita. --- Ela faz uma reverência para que eu entre primeiro, e eu obedeço, ela passa um endereço que não conheço ao motorista e partimos. --- Hoje é dia de comemorar! --- Jane pega minha mão, alegre e me empurra com o ombro.
Não reconheço o caminho que estamos percorrendo, mas não demora muito para que o táxi pare, ela paga ao motorista agradecendo e quando ela abre a porta, afundo outra vez no banco do carro.
--- Você não vai dar pra trás, nós chegamos até aqui. --- ela diz notando minha reação.
--- Mas é uma boate, você sabe que eu não vou em boates.
--- Correção: você não ia... Quando era casada com um ogro idiota, agora não é mais. E não faça careta, nós entramos se você realmente, realmente não gostar nós vamos pra o lugar que você quiser. Por favor, por mim. --- Ela estava fazendo o olhar que eu odeio, porque ela sempre consegue o que quer com esse olhar.
--- Tá ok, mas se eu não gostar nós vamos embora.
--- Certo.
--- E eu não vou berber nada, eu odeio álcool o gosto é horrível.
--- Tudo bem.
--- As mocinhas já acabaram a conversa ou eu devo ligar o taxímetro? --- O motorista estava com a cara feia.
--- Desculpe!
--- Estamos saindo. Rabugento! --- Não foi mais que um sussurro de Jane para apenas eu ouvir. E cair na risada.
A porta da Boate estava lotada, e Jane estava com um vestido de paetês dourado solto cujo caimento do tecido fazia um belo decote, de alcinha o vestido apenas chegava na coxa, e com seu par de botas pretas no meio da perna, ela atraia olhares por todo o caminho da extensa fila, e para o afago do meu ego, eu também... Por um momento no qual fiquei pensando e degustando um pouco esse fato, não raciocinei que estávamos passando direto pela fila enorme e indo para a entrada.
--- Jane, o que está fazendo? O fim da fila é lá atrás. --- Peguei em seu braço para para-la.
Ela parou, apenas para me puxar mais uma vez.
--- Hoje não bebê. Eu vou te mostrar como se joga esse jogo.
--- Oi Ryan! --- ela acenou para um dos grandalhões da porta.
--- Olá pequena. --- O tal de Ryan respondeu com um sorriso. Para mim Jane não tinha nada de pequena, mas se em comparação aquela muralha em nossa frente, ela ficava realmente diminuida, imagine como eu parecia perto dele.
--- Essa é a Lana, ela é praticamente uma irmã! --- ela fez com que eu ficasse a sua frente.
--- É uma prazer pequenina, --- ele estava sorrindo. Ótimo eu era a pequenina agora, o que é pior do que ser só pequena. --- Divirtam-se. --- e ele tirou a cordinha para passarmos.
--- Obrigada!!!
--- Você vem muito aqui, não vem? --- perguntei quando já estavamos distantes num corredor pouco iluminado.
--- O que você acha? --- ela estava com um sorriso irônico. Eu nem precisava responder, essa safadinha.
Quando passamos pelo corredor tudo parecia surreal, as luzes, por todos os lados, a música, os corpos se mexendo na pista de dança, eu nunca havia estado em um lugar assim.
--- Ali, --- ela apontou para uma mesa na parte de cima do local. --- São meus amigos do trabalho, vem.
Jane trabalha em uma das maiores empresas em rede de Marketing do país.
Todos estavam bem animados quando chegamos a mesa. Havia dois caras e três garotas.
--- Oi pessoas, essa é a Lana! --- ela se jogou no meio deles no sofá em L.
Os cumprimentos variaram em torno de, " Oi tudo bem?", "É um prazer te conhecer", e "seja bem vinda". Cumprimentei-os de volta e me juntei a eles no sofá, depois de alguns minutos de conversa, de beber e comer alguma coisa, uns desceram para dançar.
Jane estava em um alto papo com um dos caras, que se apresentou com o nome de Lucky quando resolveu que queria uma cerveja.
--- Eu pego para você, também quero algo para beber. --- Lucky me olhou agradecido.
O bar não era longe, e era bem grande, então consegui fazer o pedido rápido, e fiquei esperando, tudo estava indo bem. Até um cara parar do meu lado.
--- Oi gracinha, que tal se eu te levar até a pista de dança e te mostrar o que sei fazer. E talvez mais tarde eu possa te mostrar outras coisas? --- Pelo álito do cara que fez meu estômago revirar e sua aparência descrenhada, eu poderia dizer que ele já estava além de alto.
--- Não, obrigada eu estou bem! --- Tentei desviar a atenção, olhando para o outro lado.
--- Não precisa se fazer de difícil gracinha. --- o inconveniente pegou meu braço e me virou para ele.
Pelo jeito a tentativa de ignorar não deu certo, então era melhor partir para linha direta. Puxei meu braço de volta me afastando do seu toque.
--- Acho que fui bem...
--- Eu creio que ela não esteva interessada, então é melhor você se mandar. --- Eu virei para olhar o terceiro e recém chegado na conversa, que me interrompeu. E por um instante o que eu ia dizer me fugiu da mente, foi tudo sugado por aquele olhar.
Seus olhos eram azuis como uma piscina, e muito penetrantes. Mas ele não possuía apenas isso de desconcertante. Devia ter quase 1,90 de altura seu cabelo preto e liso estava bagunçado, mas de uma forma que parecia o que era para ser daquele jeito. Sobrancelhas espessas e lindas, nariz bem desenhado, queixo marcante e com uma barba por fazer, em contraste com a pele clara. Parecia que ele esteve de terno, mas agora só restavam a camisa branca, que estava agarrada a seus músculos bem definidos, com as mangas dobradas até o cotovelo e com uns dois botões superiores abertos, a calça era grafite e também não saia perdendo, porque estava envolvendo um belo par de pernas bem torneadas. Nesse momento me dei conta de que provavelmente, eu estava encarando com a boca entre aberta, então limpei a garganta. E notei que o cara bêbado tinha se mandado e que o recém chegado estava com um sorriso presunçoso no rosto.
--- Você não precisava se intrometer eu posso dar conta de mim mesma.
--- Eu não duvido, só quis ajudar. Desculpe. --- Ele pareceu surpreso com a minha mudança. --- Você não vem muito por aqui. Ou vem?
--- Não. Por que?
--- É que eu venho. E nunca havia te visto antes.
--- Hum. É minha primeira vez.
--- Sorte a minha então, te notar de primeira. Se bem que você não é do tipo que passa despercebida.
--- O que? --- Eu estava um pouco confusa.
--- Você é muito bonita, chama atenção. --- Ele parecia novamente divertido.
--- Obrigada! --- Finalmente as bebidas saíram, e eu as peguei. --- Tchau!
Ele pareceu que ia dizer alguma coisa, mas não pude ter certeza porque não esperei para saber.
De volta a mesa os amigos de Jane aindam estamos dançando e ela estava aos beijos com Lucky, a garota é ligeira.
--- Ei, --- Ela se recompôs quando notou minha presença. --- E aí, tá gostando? --- Me puxou para o seu lado.
--- Mais ou menos, até agora a única coisa que me aconteceu foi um bêbado tentando me acediar no bar.
--- Você está bem? --- preocupação chegou nos seus olhos.
--- Estou não foi nada de mais.
--- Bem acho que sua sorte está prestes a mudar. --- A preocupação em rosto foi imediatamente substituida, por algo que parecia empolgação.
--- O que?
---- Tem um cara muito gostoso vindo em nossa direção, e ele está olhando fixamente para você.
--- E como sabe que não é para você?
--- Bem deixa eu ver, --- ela fez uma pausa. --- Acho que é porque eu não sou cega, ele tá chegando.
--- Boa noite senhoritas! --- Cara, eu conhecia essa voz, na verdade fazia poucos minutos que a escutei pela última vez. Então me virei, porque eu estava voltada para Jane e com as costas para ele. E eu sabia, o bonitão do bar, estava parado na minha frente, sorrindo, com as mãos parcialmente nos bolsos, e ele ficava bem sexy assim. Cumprimentei com um sorriso.
--- Você quer dançar? --- Ele estava perguntando para mim. Aí meu Deus!!!
--- Eu Acho...
--- Ela adoraria. --- Jane me empurrou em pé, sorrindo de orelha a orelha.
Ele me estendeu a mão. E eu aceitei.
Tudo bem eu sei que é clichê, mas eu realmente senti um arrepio quando nossas peles se tocaram. E os olhos dele de repente pareceram mais escuros, como se também tivesse sentido.
--- Vem. --- sua voz estava um pouco rouca.
Ele me guiou até a pista de dança, e aí começamos a dançar. No começo fiquei um pouco travada, mas não durou muito, fazia muito tempo desde a última vez que eu tinha dançado, e eu quase havia esquecido da liberdade em acompanhar a batida, de sentir a fina camada de suor se formando sobre a pele, da sensação da música tomando conta do seu corpo e da sua mente, e em pouco tempo eu estava entregue, eu era livre outra vez. Nós fomos nos aproximando e estávamos envolvidos em uma dança sensual, colados em atrito, a minha mente estava nublada, ele parecia tão submerso quanto eu, suas mãos estavam em mim, passeando por minha extensão, sua boca foi para o meu pescoço, e eu não me importava, eu me sentia viva, como nunca senti antes. Então sua boca veio subindo, devagar todo o caminho até a minha. O mundo parecia em câmera lenta, e também que só havia nós dois nele. E quando seus lábios tocaram o meu, o mundo parou. E só existia nossos lábios.
O beijo começou devagar como se estivéssemos nos conhecendo, e então foi aumentando de intensidade, até que eram um emaranhado de duas pessoas tentando se fundir em uma através de um beijo. Eu podia sentir o tamanho do seu desejo pressionado contra mim, e aí ele se afastou. Deixando um sentimento de frio e vazio.
--- Você quer sair daqui? --- Eu sabia o que aquela pergunta significava. E eu queria. Mas não tinha certeza.
--- Espera um minuto. --- ele pareceu confuso, mas assentiu.
Corri até Jane que ainda estava enlaçada no seu Lucky. Mas ela já esperava por mim.
--- Querida o que foi aquilo?
--- O que? --- Do que ela estava falando?.
--- O show de dança com o super beijão no final. Ou você acha que a gente fechou o olho pra não ver?
--- Ah isso! --- Eu pudia sentir meu rosto ficando vermelho. --- Ele me chamou para ir embora.
--- Ahhhhhhh --- o seu grito foi agudo.--- E o que você está esperando?
--- Eu quero mas não sei se devo.
--- Para Lana, é a sua vez lembra? --- me segurando pelos ombros ela me encarava de frente. --- Você tem que viver agora. Sem dever nada a ninguém, pensar em você mesma e por você! Aproveitar a vida, você é saudável, jovem, inteligente e linda, divirta-se. Você disse que queria ser livre. Então agarre a liberdade, e voe.
--- Tudo bem! --- Era bom ter a Jane para me lembrar do que realmente quero. Devido ao tempo que passei me boicotando, as vezes era uma pouco difícil mudar o velho hábito.
--- Vamos? --- O cara maravilhoso estava ao nosso lado, e foi aqui que me dei conta de que não sabia seu nome.
--- Sim, aproposito me chamo Lana! --- estendi a mão.
--- É um lindo nome --- o elogio vem com uma risada. --- Sou Tyler. --- informa apertando a mão estendida, e lá está aquele arrepio mais uma vez, e por sua expressão ele com certeza também sente novamente.
--- Sua bolsa. Te vejo de manhã. --- Jane me abraça em despedida. --- Não faça que eu não faria. --- ela pisca o olho e eu lhe mostro a língua.
Tyler e eu seguimos para fora.
--- Você está de carro?
--- Não viemos de táxi.
--- Ok, por aqui, --- Ele me leva até um carro preto estacionado ali perto. Eu não entendo de carros, mas não preciso disso, para saber que aquele ali devia ter sido bem caro. Ele abriu a porta do carona e eu entrei, com ele a fechando logo em seguida.
No nosso trajeto a paisagem vai aos poucos sendo substituída de prédios escuros por construções bem mais chics e elegantes, eu sei que estamos indo para o lado mais caro da cidade, então quando ele para, e olho pela janela, estamos num hotel que com certeza está bem fora do meu orçamento.
--- Espera.
--- O que foi? --- Tyler para com a porta meio aberta.
--- Eu não tenho como pagar por isso. --- ele está me encarando e parece divertido e incrédulo ao mesmo tempo.
--- Eu não espero que você pague nada, EU trouxe você aqui, isso fica por minha conta. --- ele sai do carro e vem abrir minha porta. Depois entrega a chave ao manobrista.
Por dentro o hotel é tão luxuoso quanto é por fora, quando chegamos a recepção a moça apenas lhe cumprimenta e entrega uma chave. Assim sendo, vamos para o elevador.
--- Você vem tanto assim aqui, que já tem um quarto e os funcionários lhe conhecem?
--- Fecho muitos negocios, e é bom ter um local onde as pessoas com quem negocio possam ficar, se precisarmos levar mais de um dia para resolver todas as questões.
--- Ah certo!
As portas do elevador se fecham, e ficamos em silêncio, sentido a energia vibrante ao nosso redor. Quando elas abrem e entramos no quarto fico boquiaberta. Ele é enorme e lindo, com uma cama gigante e as janelas que vão do chão ao teto, oferecendo uma vista maravilhosa, já que estamos em um dos andares mais altos.
--- Você quer beber alguma coisa?
--- Não, obrigada! --- agradeço me sentando num sofá perto da janela, encantada com a vista das luzes na cidade. Tyler vem e se senta comigo. --- É linda! --- eu me referia a paisagem.
--- É, muito! --- seu tom chamou minha atenção, mas quando olhei para ele, sua atenção estava em mim, e não na janela.
Então estávamos naquela névoa novamente, Tyler se aproximou devagar e minha respiração ficou presa em minha garganta. Ele pega uma mexa do meu cabelo e coloca atrás da minha orelha, depois acaricia meu rosto com o polegar, e quando seu dedo toca meu lábio inferior, eu solto a respiração que estava prendendo. Sinto o calor nos pequenos lugares onde ele tocou, e não quero mais esperar, eu quero sentir esse calor em todos os lugares, quero sentir o meu corpo inteiro queimar. Eu o beijo, e não é um beijo tímido, eu quero tudo.
Tyler me puxa para o seu colo, e sento de frente para ele, com uma perna de cada lado do seu corpo, o que faz com que meu vestido suba e revele minha calcinha, ainda bem que vesti uma das langeries que comprei com Jane. A escolhi é de renda e seda preta. E pelo resmungo que Tyler dá ele parece gostar. Ele fecha o abraço em torno de mim e sua boca desse pra meu pescoço, deixando o rastro de fogo, ele trás as mãos para meus seios, e os apertam baixando meu vestido com meu sutiã, seus olhos estão realmente escuros observando meus mamilos endurece ainda mais sob seu olhar. Ele os leva a boca, sugando e brincando com cada um, eu afundo as mãos em seu cabelo que é tão macio e só consigo trazê-lo para mais perto. Eu nunca tinha sentido isso antes.
Em meu casamento o sexo era regular e por mais que eu gostasse do sexo, que eu Marcus me proporcionava nem chegava perto do que estava sentindo naquele momento.
Tyler arrancou meu vestido e o sutiã, eu comecei a tirar sua camisa e quando ela estava fora só podia olhar aquele peitoral e abdômen, então tirei sua calça, ele já estava descalço, assim a visão era dele apenas em sua cueca Boxer branca, e sua ereção mal conseguia ser mantida por ela.
--- Vem aqui. --- ele me puxou me deitando no sofá, pegou uma perna e com beijos e mordidinhas retirou uma sandália. Depois deu a mesma a tenção para minha outra perna, quando acabou se colocou entre elas e começou dando beijos e mordidinhas em meus seios e foi descendo por minha barriga, até o cós da minha calcinha que ele puxou para o lado e deslizou um dedo pelos lábios escorregadios.
--- Tão molhada para mim. --- Em um movimento rápido minha calcinha estava fora também e ele estava me provando. --- Tão doce para mim.
Meus dedos estavam em seu cabelo puxando, enrolando, emaranhando. É da minha boca saiam os gemidos mais ininteligíveis.
--- Meu Deus Tyler. --- Meu corpo estava tenso.
--- Isso querida, deixe vir. Goze para mim. --- e foi como se ele tivesse me dado um ordem. Minha mente quebrou e meu corpo estava queimando, eu pudia sentir em cada centímetro o calor. Quando a temperatura começou a normalizar e pude abrir os olhos, Tyler estava completamente nu. E tenha misericórdia, o que era aquele homem nu? Ele estava colocando o preservativo e sua potente ereção estava em toda sua glória.
--- Tudo bem?
Assenti, porque não confiava muito em minha voz naquele instante. Então ele se posicionou entre minhas pernas e me beijando me penetrou, entrando em um ritual, que logo levou meu corpo ao limite mais uma vez, alternando com beijos e carícias entre, meus lábios, pescoço e seios.
--- Tyler eu não posso mais.
--- Não segure. --- Ele estava com a voz carregada em em meu ouvido.
É então eu fui e voei. É ele voou comigo.
Depois de nossas respirações normalizarem, ele retirou a camisinha e deixou em um cantinho. Depois me pegou nos braços e me colou na cama, deitando ao meu lado.
--- Durma.
Eu estava me sentindo satisfeita e sonolenta, então eu apenas pequei literalmente no sono.
Acordei e lugar onde estava deitada não parecia minha, então olhei em volta e aquele definitivamente não era meu quarto. Aí as memórias foram voltando.
Meu Deus!!!! Que loucura foi essa? Tyler ainda dormia tranquilamente ao meu lado, o relógio da cabeceira mostrava que era o finalzinho da madrugada, então achei melhor me arrumar e ir embora. Eu não queria ter que encara-lo acordado. Para dizer o que? Ei, você mandou muito ontem, tchau? Pelo amor!! E não é como se ele esperasse que fosse acorda-lo com um café da manhã na cama. Então decidi escrever pelo menos um bilhete e colocá-lo no criado mudo.
Obrigada pela noite!!!
L.
--- Adeus Tyler.

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⏰ Última atualização: Sep 05, 2018 ⏰

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