Introdução Poética

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Um livro de sonetos sobre o tédio
É só mais uma triste tentativa
De entendiar quem tem vida sofrida
E ao ler isto daqui busque um remédio

Seria bem melhor subir num prédio
E jogar lá de cima essa poesia
Do que infligir ao mundo essa agonia
Destes versos tão tolos, sacrilégio

Tudo bem, eu estou exagerando
Não chega a ser assim tão mal, nefando
Esses versinhos bobos e infantis

Mas que eles são inúteis, isso sim!
Infelizmente o tédio não tem fim!
Que inútil o que eu escrevi, que foi que eu fiz!?

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