A essa altura deste livro chato
Já fica muito claro algo óbvio
Fato que o inteligente já anteviu
O autor jamais será poeta natoNão é nem criativo e nem tem tato
E usa sempre um truque sujo e vil
Se humilha com um tal temor servil
Tentando fazer seu leitor de patoQuer com isso angariar sua simpatia
Tal como aquela que atenção queria
Dizendo ser tão feia, sendo belaAqui, no entanto, não há nem beleza
Existe apenas fútil esperteza
De tolo que se avilta por tabela
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Um livro de sonetos sobre o tédio
Thơ caUm livro de sonetos sobre o tédio É só mais uma triste tentativa De entendiar quem tem vida sofrida E ao ler isto daqui busque um remédio Seria bem melhor subir num prédio E jogar lá de cima essa poesia Do que infligir ao mundo essa agonia Destes v...