O ensino médio nunca foi um sonho para Arabella Reid. Chamada de nerd por seus colegas de classe e apenas ligeiramente acima do peso, ela se mantém isolada do resto da escola.
Quando as dividas põem em risco a casa em que vive com sua mãe, e o pequ...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Arabella
Um mês se passou desde que aquele incidente humilhante aconteceu e tudo parecia finalmente ter voltado ao normal.
Os primeiros dias foram os piores com certeza, eu era percebida em todos os lugares e não faltavam piadinhas a respeito do vídeo que rondava de mãos em mãos nos alunos. Consegui superar passando a maior parte dos meus dias enfurnada dentro da biblioteca para estudar as aulas que estava perdendo.
Madeline não voltou a me atormentar e eu estava realmente muito aliviada com isso.
No corredor a caminho da biblioteca as coisas não poderiam parecer mais normais, o que me fez querer chorar de alívio por não ter que andar me esquivando de provocações, risinhos debochados e xingamentos.
Hoje era o dia em que definiriam o tema do baile de formatura e eu realmente não queria nem iria participar desses tipos de planos, até porquê pretendo estar debaixo de um cobertor bem quentinho enquanto essa festa acontece.
Entrei na biblioteca enorme que possuímos na escola e que era muito pouco valorizada por todos ali, dificilmente encontrava alguém por pelas prateleiras, era o lugar perfeito.
— Bom dia Jenna, eu gostaria de usar um dos computadores. — falei enquanto apoiava as pontas de meus dedos no balcão de mármore frio, recebendo o habitual olhar amargo de Jenna, uma senhora que deveria ter mais idade que muitos livros aqui dentro e que não parecia gostar muito de seres humanos.
Ela apenas pegou um pequeno papel plastificado que continham a senha para poder acessar o computador, me entregou e voltou a ler um livro que eu acredito ser algum dos poemas macabros de Edgar Allan Poe.
Sorri pra ela, mesmo sabendo que ela provavelmente nunca retribuirá o gesto e marchei até o computador que ficava ao fundo da biblioteca escondido atrás de várias prateleiras.
Na página do Google pesquisei por algum site de entrevistas de emprego, eu preciso de um trabalho urgentemente!
As requisições eram muito exigentes para uma adolescente/quase adulta que só tinha experiência em ser invisível, eu poderia ser contratada por Hogwarts, Harry Potter só precisaria começar a andar comigo que Voldemort de fato esqueceria ele e deixaria de ser um idiota.
